Nesta sexta-feira (16/12), o ministro da Economia francês, François Baroin, criticou a economia britânica, também como forma de rebater as ameaças feitas pelas agências de qualificação de risco de reduzir a nota francesa.
Para Baroin, a situação do Reino Unido é “muito preocupante”. “Neste momento, é preferível ser francês a ser britânico”, afirmou, em entrevista à emissora Europe 1.
Ainda em relação ao Reino Unido, que não foi ameaçado pelas agências, o ministro afirmou que o vizinho europeu possui “um déficit equivalente ao da Grécia e um nível de endividamento” como o francês.
A situação do Reino Unido na Zona do Euro já havia sido estremecida nos últimos dias por conta da recusa dos britânicos em aceitar o tratado de reforço ao euro, proposto por França e Alemanha.
Mais críticas
Nesta quinta-feira, a ameaça das agências de qualificação de risco já havia sido criticada pelo presidente do Banco da França, Christian Noyer.
“A redução (da nota França) não me parece justificada em vista de seus alicerces econômicos. Senão, deveriam começar por rebaixar o Reino Unido, que tem mais déficit, a mesma dívida, mais inflação, menos crescimento e cujo crédito afunda”, afirmou Noyer ao jornal Le Télégramme.
Fitch rebaixa
Ainda nesta sexta-feira, a agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota de crédito de ste dos principais bancos europeus e americanos.
Na lista, estão incluídos os bancos Barclays, da Grã-Bretanha, e Crédit Suisse, da Suíça, além dos americanos Bank of America, Citigroup e Goldman Sachs, o francês Paribas e o alemão Deutsche Bank.
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