Em uma noite escura com muita chuva, o jornalista Jonathan Spyer entrou clandestinamente no país, na província de Idleb, na fronteira com a Turquia. Ele queria entrar em contato com o Exército de Libertação Sírio, que emergiu como a organização mais importante na revolução síria – e descobriu que, na verdade, não há uma organização, e sim uma série de iniciativas armadas locais, com várias orientações políticas diferentes. Estas milícias operam cada uma de acordo com suas próprias necessidades, mas sua tarefa principal é proteger as zonas autônomas em Idleb, Homs e outras áreas.
Segundo Spyer, não há uma liderança. A resistência armada ao regime de Assad surgiu da necessidade de proteger a população síria de seu ditador. Não há um movimento unido de resistência, ou uma ideia política unificada além de derrubar o regime. Os insurgentes parecem unidos por algo mais fundamental: todos eles testemunharam a violência e o sofrimento causados pela ditadura de Assad, e muitos deles eram soldados do Exército que desertaram após receberem ordens de atirar na população civil. “Eu fiz um juramento quando eu entrei no Exército, e jurei proteger o povo. O povo – não o regime. E é isso que eu estou fazendo”, afirmou um dos soldados da libertação.
O relato completo do jornalista, em inglês, pode ser lido no site da Tablet Magazine.
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