Foto Roadsidepictures
O refrigerante diet pode ser considerado um mal menor: mesmo sendo basicamente água gasosa cheia de substâncias químicas sintéticas, pelo menos não enche as pessoas de açúcar, certo? Hum, talvez não.
Segundo um artigo no site da revista Mother Jones, em 1990 o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos começou um estudo a longo prazo sobre fatores de risco de derrames e acidentes cardiovasculares entre adultos urbanos. O projeto monitorou milhares de pessoas e as submeteu a testes enquanto registrava os seus hábitos alimentares. Entre os resultados, uma surpresa: pessoas que bebem pelo menos uma porção de refrigerante diet por dia tem 43% mais chances de sofrer um “evento vascular” – derrames ou ataques cardíacos – do que pessoas que não o fazem. Estas conclusões se unem a outra pesquisa que demonstrou uma associação entre o consumo de refrigerante diet e diabetes tipo 2 e síndrome metabólica, uma condição caracterizada por obesidade abdominal, pressão sanguínea alta e outros fatores.
O artigo também chama atenção para o aspartame, o principal adoçante utilizado nos refrigerantes diet. Em um estudo de 2005, pesquisadores do Instituto Ramazzini, sediado em Bologna (Itália), concluíram que o aspartame tem efeitos cancerígenos, mesmo em pequenas doses. A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) dos EUA descartou os resultados do estudo, alegando que eles são baseados em “ciência medíocre”. Por via das dúvidas, é melhor ficar na água ou no suco de laranja.
Leia o artigo completo no site da revista Mother Jones.
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