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A revista Samuel começa hoje a publicar uma série de 12 entrevistas realizadas por Julian Assange. As matérias serão veiculadas semanalmente, sempre às quartas-feiras. O material, que faz parte do projeto “O Mundo Amanhã”, foi produzido pelo WikiLeaks em parceria com o canal RT, da Rússia. A publicação foi autorizada pela Agência Pública.
Na primeira entrevista exclusiva, o líder do Hezbollah Sayyed Hassan Nasrallah admitiu a Julian Assange que tentou intermediar um acordo de paz entre o presidente sírio, Bashar al Assad, e a oposição do país. Apesar da proposta ter sido refutada, Nasrallah volta a se colocar como possível mediador entre as partes.
“Certamente estamos dispostos a exercer qualquer esforço ou qualquer contribuição para alcançar esse tipo de solução [a paz na Síria]. Nós entramos em contato com alguns partidos, mas eles se recusaram a dialogar com o regime”, afirmou o líder do partido que faz parte do governo libanês.
Durante os 28 minutos de entrevista, Nasrallah também deixou aberta a possibilidade de reagir militarmente contra Israel, caso o Líbano seja atacado. O líder libanês classificou essa postura como uma forma de “criar um equilíbrio de dissuasão para prevenir que Israel mate civis libaneses”.
A entrevista foi realizada por meio de um vídeo link, já que Assange estava em prisão domiciliar e Nasrallah mantém sua localização em segredo por razões de segurança.
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