Wouter Verhelst
Os jogadores de futebol americano estão cada vez mais rápidos e fortes. O que agiliza o jogo e empolga os amantes do esporte pode ser prejudicial para seus jogadores. Uma matéria publicada no site americano Reason divulga os resultados de um estudo da Universidade de Boston que comprova o aumento da incidência de doenças cerebrais nesses jogadores, devido às constantes batidas que ocorrem durante o jogo. A principal delas, chamada Encefalopatia Traumática Crônica (CTE), é uma doença cerebral associada a repetidos socos na cabeça, que tem como sintomas agressividade, perda de memória, confusão, depressão e demência progressiva, sem cura conhecida.
O risco de ossos quebrados e ligamentos rompidos sempre foi aceito pelos jogadores e fãs do esporte. No entanto, o aumento de número de casos de doenças mentais é uma situação mais complicada – cerca de 2.000 alunos da liga, inclusive, estão processando a confederação, sob a acusação de estarem “ativamente escondendo dos jogadores os riscos enfrentados a partir de impactos repetitivos”.
Enquanto isso, o futebol americano continua sendo um dos esportes mais populares dos EUA.
NULL
NULL