Elvert Barnes / flickr CC
“Casados com orgulho”: casal em manifestação pró-casamento igualitário em abril desse ano em Washington (EUA)
O ministro da Suprema Corte dos EUA Anthony Kennedy, autor do parecer que legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo no país, é conhecido por sua “prosa rebuscada”, comenta o site Slate. Na decisão de hoje, histórica nos Estados Unidos e exemplar para todos os países que ainda não legalizaram o casamento entre lésbicas e gays, o ministro apresentou uma emocionante conclusão, que lembra que a base para a união consumada no matrimônio entre duas pessoas, independentemente do sexo, é o amor. E, como disse o presidente Obama, nesta sexta-feira e sempre, #LoveWins.
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Leia a seguir o parágrafo que conclui o parecer de Kennedy:
“No union is more profound than marriage, for it embodies the highest ideals of love, fidelity, devotion, sacrifice, and family. In forming a marital union, two people become something greater than once they were. As some of the petitioners in these cases demonstrate, marriage embodies a love that may endure even past death. It would misunderstand these men and women to say they disrespect the idea of marriage. Their plea is that they do respect it, respect it so deeply that they seek to find its fulfillment for themselves. Their hope is not to be condemned to live in loneliness, excluded from one of civilization’s oldest institutions. They ask for equal dignity in the eyes of the law. The Constitution grants them that right.”
“Nenhuma união é mais profunda do que o matrimônio, pois este incorpora os mais altos ideais de amor, fidelidade, devoção, sacrifício e família. Ao formar uma união marital, duas pessoas se tornam algo maior do que elas eram anteriormente. Como alguns requerentes demonstram, o casamento contém um amor que pode durar para além da morte. É um equívoco para com estes homens e mulheres dizer que eles e elas desrespeitam a ideia de casamento. A alegação destas pessoas é que elas respeitam esta ideia sim, e a respeitam tão profundamente que buscam o cumprimento para elas mesmas. A esperança delas é de que não sejam condenadas a viver em solidão, excluídas de uma das instituições mais antigas da civilização. Elas pedem dignidade igualitária sob a lei. A Constituição lhes garante este direito.”
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