Os rebeldes líbios receberam ajuda financeira e armamento das potências internacionais nas últimas semanas, conforme informaram o ministro britânico de Relações Exteriores, William Hague, e as Forças Armadas da França.
De acordo com Hague, os primeiros cem milhões de dólares (70 milhões de euros) prometidos no início de junho já foram entregues aos opositores líbios para que estes possam enfrentas as forças de segurança.
“O dinheiro foi enviado por meio do Mecanismo Temporário de Financiamento, o que permitirá aos rebeldes comprar combustíveis e pagar salário”, disse o ministro britânico em audiência na Câmara dos Comuns britânica.
As armas francesas, porém, foram entregues por meio de aviões que jogaram, de paraquedas, armas leves aos rebeldes líbios no começo de junho nas montanhas de Yebel Nafusa, no sudeste de Trípoli. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (29/06) pelo jornal francês Le Figaro. Segundo o jornal, as armas incluem mísseis antitanque do tipo Milan, foguetes, fuzis e metralhadoras.
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Os reforços foram enviados aos opositores após um apelo feito no último dia 14 para que os países do Grupo de Contato – como é chamada a comissão integrada pelos aliados na ofensiva contra o regime de Muamar Kadafi – desbloqueassem urgentemente os fundos prometidos.
Como resposta, no início de junho, o grupo aprovou, em Abu Dhabi, nos Emirados árabes, o financiamento e o estabelecimento do Mecanismo de Temporário para viabilizar o recebimento.
Críticas
Após a divulgação das informações no jornal francês Le Figaro, o Reino Unido criticou a França e disse não ser favorável ao fornecimento de armas aos rebeldes líbios.
”O Reino Unido não pretende fornecer armas à oposição na Líbia. Achamos que isso cria alguns problemas. Não é algo que deveríamos fazer”, disse o secretário de Estado britânico da Defesa, Gerald Howarth, em coletiva de imprensa em Bruxelas.
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