O presidente eleito do Peru, Ollanta Humala, que tomará posse nesta quinta-feira (28/07), terminou de anunciar seu gabinete ministerial três dias antes de assumir a Presidência. Os oito primeiros nomes de seu Executivo, alguns deles cargos-chave como o comando da economia do país, já haviam sido revelados na semana passada.
Humala disse ontem, durante o anúncio, que montou um governo de conciliação, “que manterá o crescimento e a estabilidade, mas com uma mudança clara no rumo do que diz respeito à inclusão social”. A coligação de direita Peru Possível, comandada pelo ex-presidente Alejandro Toledo, que fez dura oposição à candidatura de Humala no primeiro turno, fará parte da administração comandada pela Ganha Peru. Os dois grupos se aproximaram no segundo turno da disputa, para evitar a vitória de Keiko Fujimori.
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O futuro líder peruano afirmou que ofereceu ao Peru nomes que representam “todo o país, não somente aqueles que votaram pelo projeto nacionalista” de sua coligação, mas também aos que escolheram outros candidatos e propostas.
De acordo com as nomeações desta segunda-feira (25/07), o Ministério do Interior estará a cargo do ex-militar Oscar Valdez, o de Comércio Exterior e Turismo ficará com o ex-presidente da Associação de Exportadores José Luis Silva, o do Trabalho com Rudencio Vega, o de Transportes e Comunicação com o engenheiro Carlos Paredes, e o de Agricultura com o empresário Miguel Caillaux.
A pasta de Habitação e Construção será ocupada pelo especialista no setor René Cornejo, enquanto a de Saúde pelo médico e ex-prefeito de San Borja Alberto Tejada, e da Justiça pelo advogado Fernando Eguiguren.
As primeiras nomeações foram feitas na ultima semana. O titular da Economia será Luis Miguel Castilla, e do conselho de ministros, Salomón Lerner Ghitis, ex-chefe de campanha de Humala e seu parceiro político desde 2006.
Rafael Roncagliolo será o ministro das Relações Exteriores, e o general reformado do Exército Daniel Mora, membro da aliança Peru Possível assumirá o Ministério da Defesa.
O presidente eleito também adiantou que o economista Kurt Burneo comandará a pasta de Produção, Ricardo Gisecke estará à frente do Meio Ambiente, Carlos Herrera Descalzi comandará o Ministério de Minas e Energia e Aída García Naranjo, ex-porta-voz de sua campanha, será ministra do Desenvolvimento e Inclusão Social.
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