O setor estudantil chileno iniciou nesta quinta-feira (22/09) uma nova marcha reivindicando uma reforma no sistema de educação do país que reuniu aproximadamente 180 mil pessoas em Santiago do Chile, segundo informaram os organizadores do evento.
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Os estudantes se concentraram em frente da Universidade de Santiago, localizada na Avenida Libertador General Bernardo O'Higgins, mais conhecida como Alameda, principal via da cidade. De lá, marcharam em direção ao Parque Almagro, a cerca de dez quadras da sede do governo chileno, o Palácio La Moneda.
O protesto ocorreu de forma pacífica. Incidentes isolados, no entanto, foram registrados quando pequenos grupos começaram a provocar policiais e a destruir propriedades privadas após o fim da marcha.
Segundo informações publicadas pelo jornal chileno La Tercera, a presidente da Confech (Confederação de Estudantes do Chile), Camila Vallejo, disse que as manifestações não estão condicionadas às negociações com o governo.
Enquanto o presidente Sebastián Piñera encontrava-se em Nova York discursando na 66° Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), marchas convocadas pela Confech em diversas cidades do país mobilizaram cerca de 27 mil pessoas.
Sobre as mobilizações estudantis que vêm tomando conta de seu país nos últimos meses, Piñera classificou a iniciativa como “uma causa nobre, grande e bela” e disse que seu governo compartilha da vontade de oferecer um ensino de qualidade.
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