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Reconhecido pelos cientistas que se dedicam ao acompanhamento do aquecimento global, de que fenômenos meteorológicos são e serão cada vez mais frequentes

Carlos Ferreira Martins

São Carlos (Brasil)
2020-11-29T15:27:37.000Z

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As infelizmente já tradicionais enchentes de começo de ano na baixada do Mercado e em outros pontos da cidade chegaram. Desta vez um pouco mais cedo do que o previsto e com uma intensidade e violência ainda maior do que as últimas. 

O preço que a cidade de São Carlos, os comerciantes, trabalhadores e usuários da área central e os moradores de outras regiões mais pobres, continuam pagando pela ocupação irracional do território da cidade é e será cada vez maior. 

Isso não é nem desejo nem agouro. A brutal intensidade da tempestade que se abateu sobre a área urbana na última quinta feira tende a se repetir nos próximos anos. Por razões que estão fora de nosso controle e por razões que, sim, são de nossa responsabilidade. 

Fora do controle imediato do município está o fato, reconhecido hoje pelos cientistas que se dedicam ao acompanhamento do aquecimento global, de que fenômenos meteorológicos extremos são e serão cada vez mais frequentes. 

As precipitações intensas que castigam nossas cidades em toda temporada de chuvas, os episódios de secas e incêndios em vários pontos do planeta e os furacões do Caribe estão aí, estatisticamente, provando isso. 

Mas também há aquilo que está, ou deveria estar, sob “nosso” controle. O tamponamento dos córregos, a desarborização progressiva, a crescente impermeabilização do solo e a extensão irracional da área urbanizável, não são fenômenos da natureza, mas a expressão de nossa incapacidade de colocar o bem estar do conjunto da população acima dos interesses econômicos de poucos. 

Wikimedia Commons
Não há desconhecimento técnico das razões desses desastres nem das medidas que podem e devem eliminá-las

Não há desconhecimento técnico das razões desses desastres nem das medidas que podem e devem – se não eliminá-los completamente – ao menos minimizá-los progressivamente.

Política intensa de rearborização da cidade; destamponamento e renaturalização dos córregos onde possível; construção de dispositivos de contenção e retardamento do rápido escoamento das águas; ampliação das áreas de proteção dos córregos e mananciais são algumas das medidas e políticas de curto, médio e longo prazos sobre as quais há pouca divergência entre os especialistas. 

O que não há é organização efetiva da sociedade para exigir a sua implementação. E sobretudo contrapor-se ao predomínio dos interesses de curto prazo daqueles poucos que controlam o poder econômico e – lamento, mas é preciso dizê-lo – as instituições profissionais e o mal chamado poder público.

Podemos abrir uma longa discussão sobre o que fazer a médio e longo prazos. Mas há algo que é necessário fazer no curtíssimo prazo, hoje, amanhã, na semana e nos meses que vem. E isso é parar imediatamente de incorrer nos mesmos erros.

Na prática, isso significa parar imediatamente de insistir em “flexibilizar” o Plano Diretor e a lei de proteção aos mananciais.
Quando algo dá errado, reiterada e comprovadamente, a primeira coisa a fazer é parar de insistir no erro.

(*) Carlos Ferreira Martins é professor Titular do IAU USP São Carlos, conheceu a cidade quando ela ainda era a capital do clima e não notícia no Jornal Nacional.

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Acompanhe a cobertura sobre a pandemia de covid-19 no planeta

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-18T22:46:00.000Z

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A multinacional Pfizer alterou novamente seu plano de entrega das vacinas anti-covid à Itália nesta segunda-feira (18/01), o que atrasará o recebimento das novas doses. 

Hoje, a farmacêutica entregou cerca de 103 mil doses ao governo italiano das 397 mil previstas para esta semana. A expectativa é de que somente 53.820 ampolas sejam recebidas amanhã (19/01), enquanto que outras 241 mil devem chegar ao país na quarta (20/01).

A mudança foi divulgada pela Pfizer nesta tarde e um comunicado foi enviado ao gabinete de Domenico Arcuri, da comissão italiana para a pandemia, explicando que o atraso se deve ao novo plano de distribuição para os próximos dias.


Corrida da vacina: quais países já começaram a imunizar contra a covid-19?


"Mais um atraso inacreditável", lamentou o comissário extraordinário da Itália, ressaltando que as novas alterações precisarão ser debatidas durante um encontro com as autoridades regionais.

Segundo Arcuri, diversos governadores italianos já pediram sua intervenção para ajudar na distribuição das doses do imunizante. Uma das hipóteses que devem ser discutidas é o desenvolvimento de uma espécie de "mecanismo de solidariedade", no qual as regiões com mais vacinas ajudam as que têm menos.

Na semana passada, a Pfizer já havia comunicado unilateralmente que a partir desta segunda-feira entregará à Itália cerca de 29% de ampolas de vacina a menos do que o planejamento que havia sido compartilhado com as autoridades italianas. O país, porém, não é o único a sofrer com a medida da farmacêutica, que já foi duramente criticada por nações da União Europeia por não adequar a decisão aos contratos assinados.

A BNT 162b, desenvolvida em parceria com o laboratório alemão BioNTech foi a primeira vacina anti-Covid aprovada no bloco europeu e começou a ser aplicada no dia 26 de dezembro. (*Com Ansa)

Mapa do coronavírus no mundo

Como usar o mapa: Use as abas para mudar de categoria. Em "Totals", você vê os dados consolidados; em "World", os números por país; em "Plots", você vê a evolução dos números em gráficos; em Map, o mapa geral de casos; em US, o número de casos por Estado nos EUA. Caso as abas não apareçam, use a setinha para mudar.

O mapa mundial foi desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins e está disponível somente em inglês.


Veja como está a confirmação dos casos em países selecionados da América Latina (defasagem de 24 horas):

Aqui você vê animações gráficas que mostram a evolução do número de casos e de mortos ao longo do tempo. Essas animações estão sempre um dia defasadas, pois dependem da compilação de dados feita pelo Centro Europeu de Prevenção de Doenças e Controle.

Para ver a animação ao longo do tempo, clique duas vezes no botão de play que se encontra no canto inferior esquerdo.

Gráfico de casos de coronavírus no mundo

Gráfico de mortes de coronavírus no mundo

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(*) A primeira versão deste texto foi publicada em 17 de março de 2020, e está sendo atualizado constantemente nesta URL.

Saúde

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