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Arqueologia

Arqueólogos abrem sarcófago milenar em Mainz

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Túmulo foi descoberto durante escavação em igreja recentemente; pesquisadores querem descobrir quem está enterrado ali

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2019-06-05T13:46:35.000Z

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Depois de meses de preparação, uma equipe internacional de pesquisadores abriu nesta terça-feira (04/06) um sarcófago de mil anos encontrado na Igreja de São João, em Mainz, no oeste da Alemanha. O túmulo foi descoberto no ano passado durante uma escavação na igreja, que é a mais antiga da cidade.

Usando um sistema de roldanas, a equipe levantou a tampa de 700 quilos. Provavelmente, essa foi a primeira vez que o sarcófago foi aberto. Os pesquisadores querem descobrir a identidade da pessoa que foi enterrada no local.

O mistério continuou após a abertura do túmulo. Segundo o arqueólogo que lidera o grupo, Guido Faccani, não foi possível confirmar se os restos mortais são do antigo arcebispo de Mainz Erkanbald, como suspeitam os pesquisadores. A localização do sarcófago, na nave central, e sua posição, apontado para o altar, indicam que a pessoa enterrada ali era uma autoridade da Igreja.

Após a primeira análise, foi descoberto, porém, que os restos são provavelmente de um homem e que o corpo foi tratado com cal antes do enterro. De acordo com Faccani, esse tratamento deveria acelerar o processo de decomposição. Há diversos motivos para isso, um seria evitar a propagação de odores na igreja.

Os especialistas não puderam radiografar os ossos, que estava em estado avançado de decomposição, restando apenas fragmentos. "Nem dentes foram encontrados", afirmou Faccani.

Os pesquisadores encontraram, no entanto, restos de tecido, que serão analisados posteriormente. E acreditam que o sarcófago tenha sido reformado antes do enterro do corpo. Não há evidências de que ele foi aberto nos últimos mil anos.

Historiadores esperam que os restos mortais possam a ajudar a solucionar alguns mistérios sobre a Igreja de São João. Acredita-se que o sarcófago pertença a Erkanbald, o arcebispo de Mainz que morreu em 1021. Se isso for confirmado, a igreja teria sido então a primeira catedral da cidade, que foi fundada pelos romanos no século 1º.

Os próximos passos da pesquisa são análises de datação por carbono e DNA. Os especialistas precisarão, porém, trabalhar rápido, pois o contato com o ar fresco após mil anos pode deteriorar as amostras.

O sarcófago será aberto para o público neste fim de semana e será fechado novamente nas próximas semanas.

picture-alliance/dpa/A. Arnold
Sarcófago foi descoberto em escavação de igreja

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Política e Economia

Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação

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Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T21:50:00.000Z

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A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.

O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui. 

“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa. 

Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”. 

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo

“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.

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