A Alba (Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América) ratificou seu processo de criação de uma moeda única, o sucre, previsto para entrar em vigor em 2010.
Cinco países do bloco (Venezuela, Equador, Cuba, Bolívia e Nicarágua) assinaram nesta sexta-feira o tratado constitutivo do Sistema Unitário de Compensação Regional de Pagamento (Sucre), no encerramento da 7ª reunião de cúpula do bloco, em Cochabamba, na Bolívia. Os outros integrantes são Honduras, Dominica, São Vicente e Granadinas e Antígua e Barbuda.
O objetivo é facilitar os trâmites comerciais e abandonar a dependência do dólar nas operações comércio exterior, a exemplo do que já fazem Brasil e Argentina, por exemplo.
“O sucre é um passo importante para nossa soberania monetária, para nos liberarmos da ditadura do dólar que o império ianque impôs ao mundo”, disse o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Assinado o tratado, uma equipe multidisciplinar dos países da Alba vai iniciar operacões técnicas para sua implementação a partir de 1º de janeiro de 2010.
Às vésperas da reunião de cúpula, o vice-ministro de Comércio Interno e Exportações boliviano, Huáscar Ajata, disse que o processo de adequação “vai ser muito breve”, pois “as primeiras operações em sucre” começam já em 2010.
Segundo ele, o objetivo final é que o sucre seja uma moeda comum nos países da Alba, e não somente um meio de pagamento para as operações de comércio exterior, como ocorreu com o euro na União Europeia.
A Alba decidiu também aplicar sanções contra o regime ditatorial de
Honduras e que o Conselho Político do bloco vai analisar a criação de
um conselho de segurança e a criação uma escola regional para a
formação das forças armadas da região com uma nova doutrina.
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