As principais bolsas do mundo seguiram tendências de leves altas nesta quarta-feira (11), inclusive na Europa e na Ásia, principalmente graças a dados positivos sobre o aumento na produção industrial da China, embora o governo chinês continue tentando frear o crescimento.
O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou em alta de 0,43%, aos 10.293,15 pontos, no pregão do feriado americano do dia dos veteranos de guerra. Segundo dados provisórios do momento do fechamento, o índice seletivo S&P500 encerrou o dia em alta de 0,5%, enquanto o indicador da bolsa tecnológica Nasdaq subiu 0,74%.
A Bolsa de São Paulo abriu em alta, mas ao longo do dia apresentou oscilações, encerrando o dia em alta de 0,19%, aos 66.431 pontos. O giro financeiro foi de 6,905 bilhões de reais. O índice somou 128 pontos em relação ao fechamento de terça-feira, quando teve leve alta de 0,13%.
O dólar fechou em alta pelo segundo dia seguido, a 1,722 real para venda, com valorização de 0,29%. No começo no dia, no entanto, a moeda chegou a valer 1,700 real. Mas “houve uma mexida forte no euro, de alta para queda, e nossa moeda está respondendo exatamente a isso”, disse Jorge Knauer, gerente de câmbio do banco Prosper, à Agência Estado.
A BM&FBovespa anunciou que encerrou o terceiro trimestre do ano com um lucro líquido de cerca de 245 milhões de dólares, 10 milhões a mais que o registrado no mesmo período do ano passado.
O índice Merval, da bolsa de Buenos Aires, encerrou em baixa de 1,26%, a 2.280 pontos. O índice geral da bolsa teve queda de 0,86%, fechando a 121.755,54 pontos, enquanto o Merval 25 caiu 1,18%, para 2.243,14.
A bolsa de valores de Bogotá fechou praticamente estável, com uma leve queda de 0,01% no índice IGBC, que alcançou 11.086,74 pontos. A bolsa de Caracas teve alta de 0,99%, com 51.828 pontos. Em Montevidéu, o índice Imebo, que mede a rentabilidade dos títulos públicos, fechou com alta de 0,36%, a 2.911 pontos.
Europa
As ações europeias fecharam hoje no maior nível em três semanas, estimuladas por empresas do setor financeiro e mineradoras. O índice FTSEurofirst 300, que mede o desempenho dos principais papéis do continente, terminou em alta de 0,31% – o maior patamar desde 22 de outubro.
Tiveram valorização também o índice Financial Times, de Londres, com alta de 0,69%; em Frankfurt, alta de 0,98%; em Paris, alta de 0,76%; em Milão, alta de 1,1%. A exceção foi Madri, que teve leve queda de 0,11%.
O segmento bancário foi um dos de melhor desempenho. Os papéis do Credit Agricole, o maior banco de varejo da França, tiveram alta de 6%. Outros, como o Standard Chartered, o HSBC, o Lloyds, o BNP Paribas, o Société Générale, o Natixis e a UBS tiveram alta entre 0,7% e 4,5%.
Pela manhã, foi divulgado o resultado do índice desemprego no Reino Unido, que continua desacelerando. Segundo os dados, o número de britânicos que pediram seguro-desemprego subiu 12,9 mil em outubro, para 1,64 milhão. A alta foi a menor desde abril do ano passado.
Ásia
Outra notícia importante para os investidores do mercado europeu foi a divulgação de dados macroeconômicos positivos da China. A produção industrial chinesa em outubro teve o maior crescimento em 19 meses.
Para o estrategista de ações Tammo Greetfeld, da UniCredit, os números indicam uma recuperação da crise, se foi um incentivo aos investidores. “O recente número aliviou algumas preocupações e estamos convencidos de que o mercado de ações terá um impulso de dados positivos nos próximos meses. Achamos que a valorização cíclica nas ações ainda está para acontecer”, afirmou Greetfeld à agência de notícias britânica Reuters.
A maior parte das bolsas de valores da Ásia subiu pelo quarto dia seguido, após os mesmos dados da China. Outras informações chinesas, no entanto, causaram certa cautela em alguns investidores, abatendo o mercado do próprio país. A bolsa de Xangai foi a única da região a fechar em baixa, com -0,11%.
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