O ex-ministro da Defesa Juan Manuel Santos foi proclamado candidato à presidência da Colômbia pelo Partido de la U, do atual presidente Álvaro Uribe, para as eleições do próximo dia 30 de maio. Em 26 de fevereiro a justiça colombiana rejeitou a lei do referendo, que permitiria à população do país decidir sobre a possibilidade de Uribe tentar se reeleger para um terceiro mandato.
Em discurso de aceitação, Santos disse que era “uma imensa honra” receber a nomeação como candidato e agradecia “ao presidente Uribe pela fé que depositou” nele. Santos lembrou que nos últimos anos as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) foram “golpeadas como nunca”, mas que, como diz Uribe, “a cobra segue viva”.
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Dessa forma, o ex-ministro assegurou que não vai descansar até erradicar totalmente “a violência 'narcoterrorista'” e buscará assegurar “a paz e a tranquilidade” nas cidades do país.
Para Santos, que garante que Uribe respalda sua candidatura, o país está em um momento crucial na história, e é necessário “seguir caminhando no sentido do progresso” ou “arriscaremos mudar de rumo e ficarmos estagnados, ou, pior ainda: andarmos para trás”.
Pesquisa
Uma pesquisa divulgada no início do mês indica que Santos tem o apoio de 23% do eleitorado, enquanto o senador da oposição Gustavo Petro, do Pólo Democrático Alternativo (PDA), soma 11% de apoio e ocupa a segunda posição.
Santos foi apontado como um dos responsáveis pelo bombardeio promovido pela Colômbia contra um acampamento de guerrilheiros situado em território equatoriano.
A ação, realizada há dois anos, matou 26 pessoas, entre elas Raúl Reyes, então número dois na hierarquia das Farc. O episódio levou o presidente Rafael Correa a romper as relações bilaterais com Bogotá.
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