As forças armadas do Chile tiveram prejuízo de cerca de 1,5 bilhão de dólares no terremoto do dia 27 de fevereiro, informou hoje (23) o ministro chileno do Interior, Rodrigo Hinzpeter.
As maiores perdas foram registradas na marinha, que teve uma base naval e os estaleiros no porto de Talcahuano destruídos, num total de 1,3 bilhão de dólares.
Os locais foram atingidos pelos tsunamis consequentes do abalo sísmico. Anteriormente, oficiais também relataram que haviam perdido diversos materiais e pediram à população que tenha atenção ao frequentar a região, já que constatou-se que explosivos pertencentes à essa força foram arrastados para o mar.
Hoje, em audiência no Senado, o ministro também reiterou as estimativas do presidente Sebastián Piñera, que fala de um prejuízo de cerca de 30 bilhões de dólares, montante que já fora desestimado pelo especialista Matías Braun, que diz acreditar que as perdas seriam de apenas 8 bilhões de dólares.
Economia de guerra
No fim de semana, Piñera – que assumiu o governo do Chile há menos de um mês – anunciou cortes no orçamento e afirmou que o país enfrentará “uma economia de guerra” e uma “profunda austeridade”.
Para reverter a situação, o presidente disse que serão suspensos alguns programas do governo que, segundo ele, “não eram tão prioritários”.
Com o tremor de 8,8 graus na escala Richter e suas mais de 100 réplicas, além das ondas gigantes, pelo menos 500 pessoas morreram e mais de 2 milhões de pessoas foram atingidas. Também foram destruídas diversas construções, localizadas principalmente na região centro-sul, a mais próxima do epicentro.
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