A recuperação da economia francesa desde o segundo trimestre de 2009 não conseguiu evitar que o PIB (Produto Interno Bruto) sofresse uma queda de 2,2% no conjunto do ano, a maior desde a Segunda Guerra Mundial.
O INSEE (Instituto Nacional de Estatística, na sigla em francês) confirmou nesta terça-feira que o PIB francês entre outubro e dezembro subiu 0,6% em relação ao trimestre precedente, graças em particular ao consumo privado (+1%) e ao das administrações públicas (+0,7%).
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Estes elementos permitiram compensar o impacto negativo de oito décimos do comércio exterior e a diminuição de 1,3% da formação bruta de capital fixo, destacou o INSEE em comunicado.
A França, que tinha entrado em recessão desde o segundo trimestre de 2008, seguiu com resultados negativos até os três primeiros meses de 2009, quando perdeu 1,3%.
Nos três trimestres seguintes, no entanto, registrou comportamentos positivos do PIB, com 0,3%, 0,2% e 0,6% de crescimento, respectivamente.
Segundo a última previsão do Banco da França, a economia do país vai ganhar 0,4% no primeiro trimestre de 2010, um ano no qual o governo quer conseguir uma ascensão de 1,4%.
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