Apesar dos atentados na Rússia, o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, visitará a Venezuela pela primeira vez amanhã (1) para se reunir com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, e negociar novas áreas de cooperação, informou hoje o Kremlin.
“Esta será a primeira visita de Putin à Venezuela, embora pessoalmente o presidente mantenha contato com Chávez desde o ano 2000”, disse um representante do governo russo à imprensa.
O último encontro os governantes foi em setembro durante uma visita do venezuelano a Moscou. O atual presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, já visitou a Venezuela em novembro de 2008.
É esperado que sejam concretizados os planos de vender 2,2 mil automóveis Lada, de fabricação russa, à Venezuela assim como de construir plantas de montagem e de manutenção de automóveis.
Além disso, foi combinada a assinatura de um contrato para fornecer à Venezuela caminhões e automóveis russos, assim como para construir um centro para sua manutenção em território venezuelano.
Não se descarta que Putin e Chávez tracem novos planos de cooperação militar, pois nos últimos anos a Venezuela se transformou em um importante cliente – e o maior na América Latina – da indústria russa de armamento.
A agência de notícias russa RIA Novosti lembrou que, desde 2005, Caracas comprou diversos armamentos, em particular aviões de combate, helicópteros e fuzis Kalashnikov, por um montante de pelo menos 4 bilhões de dólares.
Em setembro, durante a visita de Chávez a Moscou, a Rússia aceitou, além disso, conceder à Venezuela um crédito de 2,2 bilhões de dólares para a compra de outros armamentos.
Relações
Em Moscou, no dia 1 de fevereiro, os dois países assinaram um convênio para a criação de uma empresa mista que extrairá petróleo na Faixa do Orinoco, no centro-leste venezuelano, onde estima-se que exista a maior reserva mundial de petróleo.
Putin também anunciou a disposição de Moscou de fornecer plantas elétricas móveis com turbinas a gás a Caracas para fazer frente aos graves problemas enfrentados pelo setor hidrelétrico venezuelano por causa da atual seca.
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