A taxa de desemprego entre os latinos que vivem nos Estados Unidos subiu em março para 12,4%, número superior à média nacional, que é de 9,7%, de acordo com informações do Departamento do Trabalho norte-americano. O órgão afirmou que o índice subiu dois décimos em relação a fevereiro de 2010, apesar de terem sido criados 162 mil novos empregos, recorde nos últimos três meses.
Desde que a recessão começou, no segundo semestre de 2007, os hispânicos aparecem como um dos mais atingidos pelo desemprego. O número total de norte-americanos desempregados é de 15 milhões, sendo que 6,5 bilhões estão há mais de seis meses sem trabalhar. O Departamento do Trabalho disse que desde o início da crise, foram perdidos cerca de 8,4 milhões de postos de trabalho nos EUA.
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Da força total de trabalho, os homens formam 10% dos desempregados e as mulheres, 8%. Pelo critério de raça, os brancos integram 8,8% dos desempregados, os negros, 16,5%, os hispânicos 12,4% e os asiáticos 7,5%.
Para a secretária do Trabalho, Hilda Solis, embora a taxa total de desemprego (9,7%) tenha se mantido estável entre fevereiro e março, é preciso revertê-la rapidamente, pois há sinais de que o mercado de trabalho apresenta melhoras. De acordo com ela, a preocupação maior é com aqueles que estão em busca de emprego há mais de seis meses e o governo se comprometeu a criar vagas na área de saúde e energia renovável.
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