A presidente eleita da Costa Rica, Laura Chinchilla, afirmou que seu governo apoiará o retorno de Honduras à OEA (Organização dos Estados Americanos) e a outras entidades multilaterais.
Segundo Chinchilla, é importante que a região centro-americana “lidere o processo diante da comunidade internacional” para que o país comandado pelo presidente Porfirio Lobo volte “a todas as instâncias regionais” e tenha suas relações diplomáticas “normalizadas”.
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Honduras foi expulsa da OEA após o golpe de Estado de 28 de junho do ano passado, que destituiu o então presidente Manuel Zelaya. Contrariando o pedido de vários países, o governo que assumiu o poder realizou eleições presidenciais em novembro. O pleito estava agendado desde antes do golpe e foi vencido por Lobo.
Citando o Acordo Tegucigalpa-San José, firmado em outubro como o intuito de colocar fim à crise política hondurenha, a mandatária disse que o esforço de Lobo para cumprir o tratado “deve ser reconhecido pela comunidade internacional”.
“Estaremos advogando, como até agora fizemos, pela plena reincorporação deste país a todos os organismos da região”, defendeu a presidente eleita.
Chinchilla, que venceu as eleições presidenciais costa-riquenhas em fevereiro, se reuniu com o Lobo em Tegucigalpa como parte de um giro que faz pela América Central, o qual incluiu também um encontro com o presidente de El Salvador, Mauricio Funes. “Levamos uma mensagem de esperança e solidariedade, e também de um profundo reconhecimento a Lobo, pelo enorme esforço que empreende, desde o primeiro dia de seu governo, para estabilizar a situação hondurenha e poder, verdadeiramente, superar as feridas do passado”, contou a mandatária.
A futura presidente, que tomará posse no próximo dia 8 de maio, também manterá reuniões com os chefes de Estado da Guatemala, Álvaro Colom, e da Nicarágua, Daniel Ortega, durante esta semana.
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