As autoridades do Paraguai prenderam nesta quinta-feira (6/5) um homem suspeito de ser líder da guerrilha EPP (Exército do Povo Paraguaio), que age no norte do país no noroeste do país, fora das regiões declaradas sob estado de exceção há 12 dias.
Julián de Jesús Ortiz está na lista de procurados em troca dos quais o governo oferece recompensas de até 500 milhões de guaranis (105 mil dólares). Ele é acusado de sequestro e assassinatos de policiais, militares e civis no norte do Paraguai.
O ministro do Interior, Rafael Filizzola, disse à imprensa que Ortiz foi preso em Teniente Pico, a 550 quilômetros de Assunção, na região do Chaco. A captura, segundo ele, é fruto de um trabalho da inteligência desenvolvido nos últimos dias. Na ocasião, o presidente Fernando Lugo declarou o compromisso de desmantelar a guerrilha.
O preso trabalhava como peão de uma fazenda e será levado a Assunção para confirmar a identidade. “Com isso, somamos 17 pessoas presas pertencentes ao EPP nos últimos meses”, disse Filizzola.
A prisão de Ortiz aconteceu na fronteira com a Bolívia e a Argentina e perto de Alto Paraguai, uma das cinco regiões declaradas em estado de exceção após o assassinato de um policial e três civis no nordeste do país.
Segundo investigações, Ortiz teria participado do sequestro do criador de gado Luis Lindstron, libertado em agosto de 2008 depois de 40 dias em cativeiro e após o pagamento de de dólares 300 mil em resgate.
NULL
NULL
NULL