Um porta-voz do governo de Israel afirmou neste sábado (5/6) que o navio irlandês Rachel Corrie que leva ajuda humanitária à Faixa de Gaza foi desviado por militares do país e levado ao porto israelense de Ashdod sem violência.
Os ativistas a bordo ainda não se manifestaram porque a comunicação foi cortada. Uma das organizadoras da frota, no Chipre, diz que os militares israelenses obrigaram os tripulantes a agir contra a vontade e em águas internacionais.
Leia mais:
Ativista da frota de Gaza é presa pela segunda vez em protesto na Cisjordânia
Navio irlandês com ajuda humanitária se aproxima da Faixa de Gaza
Israel face à sua história
Carta da Flotilha da Liberdade, por Iara Lee
Aviões com ativistas feridos da Flotilha chegam à Turquia
Segundo o jornal israelense The Jerusalem Post e a agência de notícias Reuters, a embarcação foi abordada por volta das 5h50 da madrugada de sábado (23h50 do horário de Brasília), a aproximadamente 55 quilômetros de Gaza.
Efe
O navio irlandês Rachel Corrie, o segundo interceptado por Israel
“A marinha israelense entrou no navio e este ruma ao porto de Ashdod. A operação ocorreu tranquilamente, sem violência e de comum acordo com as pessoas a bordo”, disse o porta-voz do governo israelense Moro Eisin, citado pela BBC.
A abordagem ocorreu depois que a tripulação da embarcação irlandesa ignorasse quatro chamados do exército israelense para que desviasse a rota para um porto de Israel ao invés de seguir para o território palestino. O bloqueio israelense começa a 32 quilômetros do litoral da Faixa de Gaza.
Por meio do Twitter, antes do ataque, os ativistas contaram que o Rachel Corrie foi seguido por três navios de Israel por cerca de 20 minutos. Todos os 11 passageiros, além dos tripulantes, foram presos.
Flotilha da Liberdade
O exército israelense atacou na segunda-feira outros seis navios do comboio de ajuda humanitária, da qual faz parte o navio irlandês.
Na abordagem, o exército israelense matou nove ativistas turcos – um deles com dupla nacionalidade turco-americana – que viajavam em uma das embarcações. No ataque, em águas internacionais, dezenas de ativistas ficaram feridos.
O Rachel Corrie ficou para trás do comboio devido a problemas técnicos.
*Com agências internacionais
Siga o Opera Mundi no Twitter
NULL
NULL
NULL