Benigno Aquino, herdeiro de uma poderosa dinastia política, assumiu hoje (1/7) a Presidência das Filipinas com o desafio de reduzir a pobreza, lutar contra a corrupção e pôr fim à violência que afeta muitas regiões do país.
Seguindo o estilo do presidente americano, Barack Obama, em seu discurso, Aquino, de 50 anos, apelidado popularmente de Noynoy, fez referências a mudanças, unidade e proximidade com o cidadão e os sonhos da sociedade.
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“Todos somos parte de uma nação que pode começar a sonhar de novo”, disse o presidente, para um público de 600 mil simpatizantes, que seguiram a cerimônia em um parque no centro de Manila, onde foram adotadas fortes medidas de segurança devido ao medo de ataques por parte de insurgentes comunistas ou grupos terroristas islâmicos.
O 15º presidente das Filipinas, vestido com o tradicional 'barong', não revelou as políticas concretas que empregará para conseguir seus objetivos, mas assegurou que se dedicará a “servir ao cidadão e não a mandar nele”, em referência a sua antecessora no cargo, Gloria Macapagal-Arroyo.
Aquino, do Partido Liberal, lembrou seu lema eleitoral, “Sem Corrupção não Há Pobreza”, e destacou que a frase “não é mais um slogan para os cartazes, mas o princípio que servirá de fundamento” para seu Governo.
Nos nove anos que governou as Filipinas, Gloria esteve imersa em supostos escândalos de corrupção, tanto no Governo quanto em seu entorno familiar, segundo relatórios de organizações como a Transparência Internacional.
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