Após três meses e meio de esforços para conter o vazamento de petróleo no Golfo do México, a maior catástrofe ambiental da história dos Estados Unidos parece estar perto do fim.
O acidente, que aconteceu no dia 20 de abril, se deu quando plataforma Deepwater Horizon operada pela BP (British Petroleum) a 240 quilômetros a sudeste de Nova Orleans, explodiu e quatro dias depois naufragou, provocando um intenso vazamento de petróleo.
Inicialmente, observações indicavam que mil barris de petróleo vazavam por dia. Entretanto uma semana depois, a Guarda Costeira norte-americana alertou que o vazamento de petróleo no poço submarino era cinco vezes maior do que anteriormente estimado, o que significaria um grave dano ambiental.
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Diante dos novos dados, foram feitas tentativas imediatas para fechar os focos de vazamento no oleoduto ligado à plataforma, mas todas fracassaram, o que levou o governador da Flórida, Charlie Crist, decretar estado de emergência em Escambia, Santa Rosa, Okaloosa, Walton, Bay, Gulf e Louisiana.
Paralelamente, a companhia de petróleo britânica BP prosseguiu com novas tentativas s para vedar o poço e se responsabilizou por todos os custos necessários e apropriados de limpeza da mancha.
Porém, no início do mês de maio, especialistas e autoridades norte-americanas já haviam alertado que o óleo continuaria fluindo do fundo do oceano pelo menos até agosto.
Apenas no final do mês, a BP anunciou que conseguiu conectar um tubo do poço a um navio na superfície, o que possibilitou o início da vedação e o início da contensão do vazamento.
Nesta quarta-feira (4/8), o governo dos EUA afirmou que agora cerca de 75% do petróleo que vazou no Golfo do México está neutralizado e expressou sua confiança no sucesso da vedação do poço danificado da BP.
O acidente foi maior desastre ecológico da história dos Estados Unidos e chegou a derramar entre 12 mil e 19 mil barris de petróleo por dia. Para conter o vazamento e evitar consequências mais graves, 760 milhões de dólares foram gastos, segundo a BP. Além disso, a empresa terá que pagar outros 75 milhões de dólares de indenização aos Estados Unidos. No acidente, 11 pessoas morreram com a explosão.
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