O chefe do estado-maior das forças armadas do Iraque, general Babakar Zebari, reconheceu que o exército iraquiano não está preparado para assumir todas as missões após a saída de soldados norte-americanos a partir do dia 31.
Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (11/8), após uma reunião de altos comandantes do exército iraquiano no Ministério da Defesa, Zebari advertiu que a preparação das forças armadas “chegará ao seu mais alto nível nos próximos anos”.
No dia 31 de agosto, termina o prazo dado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para reduzir o número de soldados norte-americanos no Iraque para 50 mil. Em dezembro de 2008, os dois países assinaram um pacto de segurança que estipulava a retirada total norte-americana no fim de 2011.
Babakar disse que o Iraque vai trabalhar para assumir as missões a partir de 2011, embora “os políticos devem encontrar outros métodos para compensar o vazio produzido depois da retirada norte-americana em 2011, porque o exército não estará consolidado antes de 2020”.
O chefe do estado-maior iraquiano acrescentou que os 50 mil militares dos EUA que permanecerão no país depois de 31 de agosto vão exercer tarefas de assessoria, apoio e treinamento. Mesmo assim, Zebari disse que precisa de um plano de segurança, em coordenação com os EUA e outros países da região, além de conseguir acordos, para proteger as fronteiras do Iraque.
O ministro da Defesa, Abdul Qadir al Obeidi, afirmou que os militares vão rever “com exatidão todos os aspectos para fortalecer a segurança do Iraque”. Segundo ele, o ministério estuda os detalhes administrativos e o grau de preparação das forças do exército e da aeronáutica.
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