O governo colombiano afirmou nesta terça-feira (24/8) esperar que a Unasul (União de Nações Sul-Norte-americanas) não estude o pedido das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) de expor no organismo sua “visão” do conflito armado no país, e chamou a solicitação de “inadmissível”.
“Não achamos que a Unasul vá nos perguntar se consideramos que está bem ou não” estudar o pedido das Farc, disse a jornalistas a ministra das Relações Exteriores colombiana, María Ángela Holguín.
A chanceler chamou de “completamente inadmissível” a proposta das Farc, que em carta divulgada nesta segunda-feira (23/8) pedem à Unasul para que convoque uma assembleia para expor sua “visão” do conflito armado na Colômbia.
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O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, comentou na segunda-feira (23/8) que conversará com Holguín para ver “o que acha do comunicado” das Farc. O Equador é o atual ocupante da presidência temporária da Unasul.
“Se o governo (colombiano) considerar que isto pode ser tratado em outro nível, estaremos atentos ao que quiserem. Fora disso, seria entrar em assuntos de outro país”, declarou Patiño.
O governo colombiano, por meio do vice-presidente Angelino Garzón, rejeitou o pedido das Farc, e voltou a exigir que abandonem os sequestros e o terrorismo como condição prévia para conversar e reiterou que só o presidente Juan Manuel Santos pode autorizar negociações de paz.
Na mesma linha, o ministro da Defesa colombiano, Rodrigo Rivera, ressaltou que “com terroristas não se dialoga”.
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