Um dia antes da retomada de negociações entre israelenses e palestinos, mediada pelos Estados Unidos, quatro israelenses morreram em um ataque a tiros contra o veículo em que estavam em em uma estrada próxima a cidade de Hebron, sul da Cisjordânia.
As Brigadas Ezzedine al-Qassam, braço armado do movimento islamita palestino Hamas, reivindicaram em um comunicado o ataque.
O ministro israelita da Defesa, Ehud Barak, afirmou que o incidente foi “grave e difícil”. As vítimas, que moravam na colônia a sul de Hebron, eram dois homens de 25 e 40 anos e duas mulheres da mesma idade, uma delas grávida.
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O ataque foi primeiramente informado pelos organismos de segurança da ANP (Autoridade Nacional Palestina), de acordo com a edição eletrônica do jornal Yedioth Ahronoth. Segundo o mesmo veículo, funcionarios próximos ao primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disseram que Israel não suspenderá a reunião desta querta-feira (1/9), que marcará o início da retomada de negociações de paz com os palestinos em função do ataque.
Depois do ataque, o conselho de assentamentos da Judéia e Samaria exigiu que Netanyahu retornasse imediatamente a Israel e não participasse das negociações.
“Isto é um massacre que não tinha por objeto torpedear as negociações, mas é consequência direta da política de fazer concessões aos palestinos”, disse Naftali Benett, diretor-geral do conselho que reúne aos representantes municipais dos assentamentos.
Porém, até agora o primeiro-ministro não se manifestou. De acordo com o Canal 1 da televisão israelense, Netanyahu falou por telefone com o ministro da Defesa, Ehud Barak, sobre o ocorrido e deve seguir sua viagem à Washington.
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