Os corpos dos 16 hondurenhos assassinados em Tamaulipas, nordeste do México, foram recebidos hoje (1/9) por familiares e autoridades em Honduras, entre elas o presidente do país, Porfirio Lobo.
Os cadáveres foram transportados em um avião da Força Aérea Mexicana com destino ao aeroporto de Toncontín, em Tegucigalpa, onde foi realizada uma cerimônia religiosa em tributo às vítimas.
Efe
O presidente hondurenho, Porfirio Lobo, consola parentes de imigrante morto no México
Os 16 imigrantes de nacionalidade hondurenha são os primeiros a chegar dos pelo menos 21 cidadãos do país centro-americano que estavam entre as 72 pessoas executadas por criminosos mexicanos no último mês.
De acordo com a versão das autoridades mexicanas, o grupo foi interceptado pelo cartel Los Zetas, um dos mais violentos do país, quando pretendia ingressar ilegalmente nos Estados Unidos, através da fronteira com o México, em busca de trabalho.
O restante das vítimas de Honduras será repatriada após sua identificação. Entre os 46 já identificados havia também 13 salvadorenhos, cinco guatemaltecos, seis equatorianos e pelo menos um brasileiro.
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Mais cedo foi confirmada que uma segunda pessoa sobreviveu ao massacre, ocorrido em uma fazenda em San Fernando. Ainda sem identificação oficial, o cidadão também é hondurenho e estava sendo ouvido hoje pelas autoridades locais.
Até o momento, o equatoriano Luis Freddy Lala Pomavilla era considerado o único sobrevivente das execuções. Atualmente, ele está sob proteção no Equador.
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