A empresa BP (British Petroleum) atribuiu hoje (8/9) a “múltiplas companhias e equipes de trabalho” as responsabilidades pelo acidente da plataforma petrolífera do Golfo do México em 20 de abril, que causou o maior vazamento de petróleo na história dos Estados Unidos.
Entre os fatores identificados pela BP, ao fim de uma investigação feita pelos seus analistas em segurança e operações, foram constatados erros no desenho no poço, má qualidade do cimento utilizado na perfuração e equívocos da tripulação na plataforma operada pela empresa Transocean.
Leia mais:
A impunidade das petroleiras
Mais uma plataforma de petróleo explode no Golfo do México
BP libera US$ 3 bi para indenizações a vítimas de vazamento
Relembre o vazamento no Golfo do México, pior desastre ecológico dos EUA
BP operava plataforma do acidente com alarme desligado, diz técnico
Simultaneamente com a divulgação da auditoria interna da BP, a empresa classificadora de crédito Fitch Ratings elevou em três graus a classificação de crédito da BP de “BBB” para “A” indicando que desde o fim da ameaça de mais vazamentos de petróleo do poço no Golfo do México melhorou a perspectiva da companhia.
“O relatório da investigação oferece uma informação importante sobre as causas deste acidente terrível”, sustentou em uma declaração distribuída pela BP ao executivo principal (e renunciante), Tony Hayward.
“É evidente que ocorreu uma série de eventos complexos, mais do que um erro ou uma única falha, conduziu a esta tragédia”, acrescentou Hayward. “Tiveram participação nisto várias partes, BP, Halliburton e Transocean”.
A empresa Transocean operava a plataforma Deepwater Horizon, cujo incêndio e afundamento, causaram a morte de 11 trabalhadores entre os mais de cem que estavam na estrutura quando ocorreu a explosão do poço perfurado a mais de 1,5 mil metros de profundidade no Golfo do México.
Halliburton tinha a seu cargo por parte do trabalho de construção no poço.
Siga o Opera Mundi no Twitter
NULL
NULL
NULL