O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um apelo a favor da tolerância religiosa e pediu aos cidadãos para “conservarem” esses valores. Obama falou em entrevista coletiva nesta sexta-feira (10/9), em resposta a uma pergunta sobre as crescentes suspeitas contra o Islã de que as pesquisas detectam entre a população norte-americana.
Sobre as ameaças do pastor Terry Jones, Obama assegurou que a ideia de queimar os textos sagrados de outra religião contradiz os princípios defendidos pelo país e nos quais se baseia a nação. Este tipo de comportamento “põe nossos militares em perigo” e se transforma em uma ferramenta para o recrutamento da rede terrorista Al Qaeda, disse ele.
“Como comandante-em-chefe das tropas norte-americanas, devo me assegurar de que não começam a surgir sujeitos que tentam chamar a atenção com este tipo de ameaça”, acrescentou o presidente. “Isto põe em perigo nossos filhos e filhas que combatem no exterior e não se deve brincar com isso”.
Em um momento pouco frequente nele, Obama se tornou introspectivo e revelou que se apoia “fortemente” em sua “fé cristã para desenvolver” seu trabalho e por isso entende “as paixões que a fé pode gerar”. No entanto, ressaltou: “Também entendo que as pessoas podem praticar diferentes religiões que não sejam a minha, e continuam sendo boas pessoas, bons vizinhos, gente que luta junto a nós nas batalhas”.
“Não nos voltemos uns contra os outros. Somos uma nação perante Deus, podemos chamá-lo por diferentes nomes mas continuamos sendo uma nação”, pediu o presidente norte-americano.
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