A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) assegurou nesta sexta-feira que libertou os dois jornalistas do canal de TV árabe Al Jazira que tinham sido presos pela aliança ocidental esta semana por suspeita de que teriam laços com “as redes de propaganda” do Talibã.
A Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF, na sigla em inglês), sob o comando da OTAN, disse que as autoridades afegãs libertaram um terceiro jornalista, Hijjatulá Mujaddedi, funcionário da emissora afegã RTA. O motivo dessa última prisão, no entanto, não foi divulgado.
O cinegrafista e repórter Rahmatulá Nekzad, que trabalha como free lancer para a Al Jazira e para a agência de notícias norte-americana AP, foi preso na segunda-feira na província de Ghazni, segundo a ISAF. Dois dias depois, as forças de ocupação prenderam outro cinegrafista da Al Jazira, identificado como Mohamed Nader, na província meridional de Kandahar, berço do movimento talibã.
Depois de ter interrogado os dois repórteres, a entidade não os considerou “uma ameaça importante para a segurança” e por isso ambos foram postos em liberdade, disse o diretor de comunicação da ISAF, Gregory Smith. Segundo a OTAN, os dois disseram durante os interrogatórios terem “contato rotineiro” com os fundamentalistas.
A TV Al Jazira divulgou um comunicado esta semana para denunciar que as detenções seriam uma tentativa da ISAF de “suprimir a cobertura exaustiva da guerra afegã”.
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