A lei que gerou protestos de centenas de policiais na quinta-feira (4/9) no Equador, pelo corte de privilégios que estipula, pode entrar em vigor na próxima segunda-feira (4/9), quando vence o prazo para que a Assembleia se pronuncie a respeito, confirmou à Agencia Efe uma fonte do legislativo.
A fonte comentou que nem todos os vetos à lei enviados pelo Executivo foram resolvidos pelo Legislativo, dessa forma, vencendo o prazo para o pronunciamento, a lei entraria, automaticamente, em vigor na segunda-feira (4/9).
Entre os pontos da polêmica lei figura a eliminação de incentivos, como bônus ou algum tipo de prêmio, no setor público, que inclui os policiais e os militares.
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Precisamente, essa situação provocou, na quinta-feira passada, o protesto de centenas de policiais em um regimento de Quito, onde esteve presidente, Rafael Correa, para tentar explicar os benefícios da lei, mas a situação se exacerbou, houve insultos e gás lacrimogêneo.
Correa foi para o hospital da Polícia para ser atendido, mas ficou apreendido por mais de nove horas e foi libertado em uma operação das forças de elite da polícia, leais ao Governo, e das Forças Armadas.
O governante explicou, no sábado, em seu relatório semanal de trabalhos, que sua Administração melhorou mais que nenhuma outra os salários e condições de trabalho das forças de ordem e que a lei será aplicada em todo o setor público.
O Ministério da Saúde informou que, pelo menos, oito pessoas morerram e dezenas ficaram feridas nos protestos que derivou uma crise interpretada pelogoverno como uma tentativa de golpe de Estado.
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