O presidente chileno, Sebastián Piñera, defendeu neste domingo (17/10) em Londres, em seu giro oficial pela Europa, o aumento da “colaboração” entre a nação liderada por ele e o Velho Continente.
“Esperamos que surja uma maior integração, uma maior colaboração entre um país muito pequeno e muito distante [Chile] e a Europa”, declarou o mandatário, que partiu na sexta-feira de Santiago e iniciou sua viagem ontem por Portugal.
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Piñera destacou o bom nível das relações bilaterais com o Reino Unido, afirmando que a “amizade” entre ambas nações “tem raízes históricas” e “projeções de futuro”. Ele também enfatizou os alcances de sua visita, que se estenderá ainda à França e à Alemanha.
“Compartilhamos o mais importante, os valores, os princípios e um compromisso de fazer com que o futuro seja um bom futuro para os europeus e também para os chilenos”, assinalou o presidente sul-americano.
Junto à esposa, Cecilia Morel, e aos ministros de Relações Exteriores, Alfredo Moreno, e de Economia, Juan Andrés Fontaine, além de parlamentares e enviados especiais, o mandatário chileno visitou o Churchill Museum, anexo dos Cabinet War Rooms, na capital britânica.
Piñera atraiu recentemente a atenção internacional devido a seu envolvimento pessoal no resgate dos 33 trabalhadores que ficaram bloqueados por mais de dois meses em uma mina no norte do Chile, em Copiapó.
Eles foram retirados do local nesta semana através de um poço de 622 metros de profundidade, em uma operação sem precedentes na história da mineração e que mobilizou a imprensa do mundo inteiro.
No início do mês, o presidente apontou em entrevistas que esperava que o resgate dos 33 mineiros fosse realizado antes de sua viagem à Europa. Posteriormente, no entanto, o governo completou as palavras do mandatário afirmando que o cronograma das atividades em Copiapó não obedecia à agenda do líder do Executivo.
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