O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira (25/03) o maior pacote de ajuda econômica da história do país. Serão destinados US$ 2 trilhões para enfrentar a crise do coronavírus, o que equivale a mais de R$ 10 trilhões, de acordo com a cotação do dólar de 26 de março.
Participaram da elaboração do pacote senadores dos partidos Democrata e Republicano, assim como membros da equipe do presidente norte-americano, Donald Trump. O texto final do projeto ainda não foi finalizado, mas sabe-se que o principal objetivo será ajudar financeiramente pequenas empresas, famílias de baixa renda, desempregados e autônomos durante a pandemia.
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De acordo com a Reuters, cerca de US$ 500 bilhões serão destinados a milhões de famílias norte-americanas, em especial as de baixa renda – ou seja, que vivem com até US$ 99 mil por ano. Serão transferidos US$ 1.200 por família, via cheques, com acréscimo de US$ 500 por filho. O limite do benefício será de US$ 3.000 (R$ 15.000, de acordo com a atual cotação do dólar).
Tia Dufour/White House
Governo vai enviar cheques de US$ 1.200 a famílias norte-americanas
Outros US$ 250 bilhões do pacote serão usados para atender desempregados e profissionais autônomos, como motoristas de aplicativo e trabalhadores freelancers. Com isso, uma das medidas será ampliar o período do seguro-desemprego em 13 semanas. Na maioria dos estados norte-americanos, o auxílio tem duração de até 26 semanas. O valor do benefício também será ampliado em US$ 600 durante quatro meses.
Com relação às pequenas empresas, Trump deverá criar um programa de créditos para evitar demissões. Com isso, serão injetados US$ 350 bilhões em forma de empréstimos. Empresas que não demitirem seus funcionários também terão as dívidas perdoadas até o final da crise. De acordo com o Wall Street Journal, as pequenas empresas empregam metade dos postos de trabalho nos Estados Unidos.