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Coronavírus

Pobreza cresce na Itália, e 700 mil menores estão com a alimentação comprometida, diz organização agrícola

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'Situação se agravou em muitas famílias pelo fechamento dos colégios e dos restaurantes escolares, que eram a oportunidade para garantir aos filhos uma refeição', destaca sindicato agrícola

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2020-05-10T20:40:00.000Z

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Pelo menos 700 mil menores de idade na Itália estão com a alimentação comprometida devido à crise gerada pelo novo coronavírus. O fechamento de colégios e refeitórios escolares agravou o estado de precariedade de famílias de baixa renda, que não têm dinheiro suficiente para manter em casa o mesmo padrão de alimentação que era oferecido pelas escolas, diz a Coldiretti, principal organização agrícola do país.

"O número de pessoas com menos de 15 anos que precisam de ajuda para ter leite ou comer subiu para 700 mil", afirma a Coldiretti em um comunicado publicado neste domingo (10/05). "A situação crítica vinculada à pandemia se agravou em muitas famílias pelo fechamento dos colégios e dos restaurantes escolares, que eram a oportunidade para garantir aos filhos uma refeição quente", destaca o sindicato agrícola. Essa situação tende a se agravar, uma vez que os estabelecimentos de ensino ficarão fechados até setembro.


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Entre os novos pobres estão "as famílias dos que perderam o emprego temporário, os pequenos comerciantes ou artesãos que foram obrigados a fechar, as pessoas que trabalham na informalidade e não recebem subsídios especiais ou benefícios públicos e não têm economias, assim como vários trabalhadores sazonais ou que realizam atividades ocasionais". As dificuldades afetam toda a península, mas algumas regiões do sul apresentam um quadro ainda mais desolador. Um total de 20% dos pobres estão na Campania, 14% na Calábria e 11% na Sicília.

A Coldiretti constatou em abril um aumento dos preços das frutas (+8,4%), legumes (+5%) e leite (+4,1%). Além da "corrida às compras" pela quarentena, esses aumentos estão relacionados ao fechamento de bares, restaurantes e mercados locais em muitas regiões, afirma o Coldiretti.

Fotos Públicas
'Situação se agravou em muitas famílias pelo fechamento dos colégios e dos restaurantes escolares', destaca sindicato agrícola

Solidariedade não substitui lacunas do Estado

A pandemia de coronavírus provocou uma onda de solidariedade na Itália, com centenas de associações prestando auxílio à população em todo o território. Apesar dessa mobilização, os coletivos civis não conseguem dar conta do volume de pessoas que necessitam de ajuda.

No último balanço oficial, o país tinha 30.395 mortos na epidemia. Desde 4 de maio, fábricas e escritórios retomaram gradualmente o trabalho. As regras de distanciamento físico permanecem em vigor, inclusive nos parques, reabertos ao público, e o uso da máscara é obrigatório no transporte coletivo.

No dia 18 de maio, a Itália entrará em uma nova fase, com a reabertura programada de todo o comércio varejista, bem como museus, locais culturais, igrejas e bibliotecas. Já autorizados a vender refeições para viagem, os bares e restaurantes reabrirão totalmente a partir de 1º de junho, assim como salões de beleza e barbeiros.

Mas a vigilância permanece, particularmente em Milão, o epicentro da epidemia na península. O prefeito da cidade ameaçou decretar nova quarentena, depois de milhares de pessoas, muitas vezes sem máscaras, tomarem as calçadas dos canais neste fim de semana para aproveitar o tempo ensolarado.

Saúde

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Guerra na Ucrânia

União Europeia terá plano emergencial de fornecimento de gás em julho

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Representante anunciou nesta quarta-feira (06/07) que a União Europeia terá plano emergencial para lidar com problemas no fornecimento de gás dentro de duas semanas

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-06T14:45:00.000Z

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Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, anunciou nesta quarta-feira (06/07) que a União Europeia terá um plano emergencial para lidar com problemas no fornecimento de gás russo dentro de duas semanas.

"É importante ter uma abordagem coordenada baseada em dois pontos: verificar onde há mais necessidade de gás e como fazer com que esse gás vá para essas áreas. Estamos preparando esse plano porque não queremos que, em caso de emergência, haja 27 diferentes intervenções em nível nacional, como aconteceu no início da covid", pontuou a líder do Executivo ao Parlamento Europeu.

Von der Leyen afirmou que é preferível que cada Estado-membro da União Europeia tenha seu próprio plano interno, "mas se reduzirmos a demanda de energia em alguns setores da economia, isso deve ocorrer sem obstáculos no mercado interno".

A presidente da comissão ainda acrescentou que "o gás e o petróleo devem ser distribuídos onde houver mais necessidade", e alertou que os países-membros devem estar "preparados" para novos cortes no fornecimento dos combustíveis fósseis russos, como vem ocorrendo nas últimas semanas por conta das sanções contra a o país, devido a guerra na Ucrânia.

"Precisamos nos preparar para novas interrupções do fornecimento de gás, até mesmo uma interrupção completa do fornecimento por parte da Rússia. Hoje, ao todo, 12 Estados-membros são diretamente afetados por reduções parciais ou totais no fornecimento de gás. É evidente que [Vladimir] Putin está usando a energia como arma. Por isso, a Comissão está elaborando o plano de emergência europeu", disse Von der Leyen.

Flickr
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, se manifestou sobre o possível corte do fornecimento de gás russo para a Europa

A presidente da comissão também apontou que todas os países europeus já estão "diversificando as fontes" de fornecimento de energia, usando outros parceiros e "se afastando da Rússia":

"Desde março, as exportações globais de GNL para a Europa aumentaram 75% em relação a 2021. Ao mesmo tempo, a importação média mensal de gás russo teve uma forte queda de 33% na comparação com o ano passado. E estamos fazendo mais progressos, mas isso tudo funcionará só se acelerarmos a nossa transição para os renováveis. As mudanças climáticas não vão esperar o fim da guerra de Putin", acrescentou a presidente da Comissão Europeia.

A representante ainda negou especulações de que, por conta do conflito e de questões de segurança, seria necessário "atrasar a transição verde" para focar na segurança do bloco:

"É exatamente o contrário. Se não fizermos nada além de limitar combustíveis fósseis, os preços vão explodir no futuro e vão reforçar Putin. A melhor saída, mais limpa e mais segura da nossa dependência são as energias renováveis", disse.

(*) Com Ansa.

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