O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou nesta sexta-feira (31/07) a prorrogação da quarentena no país até o dia 16 de agosto para conter a expansão do novo coronavírus. Segundo o mandatário, a pandemia “não é apenas mais uma doença, não é apenas outra gripe”.
“Temos que impedir o contágio. E para não pegar o vírus, temos que nos preservar, cuidar de nós mesmos. Esses são dados concretos e é muito possível que a taxa de mortalidade de casos aumente. Estou longe de me tranquilizar com esses dados”, disse.
Fernández ainda afirmou que a circulação dos argentinos se tornou “o pior inimigo” no momento e que, portanto, manterá as medidas como estão hoje até a nova data anunciada. “Nos últimos 15 dias, todos sentimos que a situação estava contida, mas ainda não está”, disse. O isolamento social obrigatório estava previsto para expirar neste domingo (02/08).
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O mandatário também fez um chamado à população para que respeite as medidas e tenha “responsabilidade social”, afirmando que os jovens devem evitar reuniões clandestinas.
Casa Rosada
De acordo com a Universidade Johns Hopkins, a Argentina contabiliza 185.373 casos da covid-19 e 3.466 mortes
“Todos sabemos que é muito importante encontrar-se com amigos, compartilhar, curtir. Sinto falta de recitais, futebol, tocar guitarra com meus amigos tanto quanto vocês. Não podemos fazer isso”, afirmou.
O presidente ainda destacou que o foco dos contágios continua concentrado na região metropolitana de Buenos Aires, porém novos casos voltaram a aparecer nas cidades de Santa Fé, Entre Ríos e Córdoba. De acordo com a Universidade Johns Hopkins, a Argentina contabiliza 185.373 casos da covid-19 e 3.466 mortes.