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Coronavírus

Vacina da Moderna tem eficácia de 94,5%, diz estudo

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Além da Moderna e da Pfizer/BioNTech, o Instituto Gamaleya de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia da Rússia informou que a sua vacina, a Sputnik V, também teve resultados promissores na fase 3, com 92% de eficácia

Redação

ANSA ANSA

Roma (Itália)
2020-11-16T13:53:25.000Z

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A empresa norte-americana Moderna anunciou nesta segunda-feira (16/11) que a sua vacina desenvolvida contra o coronavírus Sars-CoV-2 teve 94,5% de eficácia na prevenção da covid-19. Os resultados são preliminares e precisam passar por revisão de outros cientistas e pela publicação de revista científica.

Conforme o relatório apresentado, a análise teve como base 95 pacientes com covid, dos quais 90 haviam recebido a mRNA-1273. Atualmente, a fase 3 dos testes inclui mais de 30 mil voluntários e os dados continuarão a ser avaliados.

Ainda conforme a empresa, a conservação e o transporte da imunização devem ser feitos com "temperatura padrão", ou seja, entre 2ºC e 8ºC por até 30 dias. No longo prazo, a vacina deve ficar sob refrigeração de -20ºC por até seis meses - também em temperatura padrão.

A ressalva da Moderna refere-se, especificamente, ao fato de que outra vacina que apresentou resultados positivos na semana passada, com 90% de eficácia, feita pela norte-americana Pfizer e pelo laboratório alemão BioNTech, precisa ser transportada em -80ºC - o que pode se tornar um problema de logística.

A farmacêutica está desenvolvendo a vacina com o Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID), liderado pelo infectologista Anthony Fauci, o principal membro no âmbito epidemiológico da força-tarefa do governo dos Estados Unidos contra a pandemia.

Daniel Schludi/Unsplash
Vacina da Moderna tem 94,5% de eficácia, diz estudo

Na nota, a Moderna ainda destacou que iria entrar "em breve" com um pedido de registro de urgência na Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês).

A mRNA-1273, como o próprio nome ressalta, usa uma nova tecnologia com base no RNA e não com o vírus desativado, como ocorre nas vacinas tradicionais. Ela foi a primeira a entrar em teste no mundo, ainda em março deste ano.

Além da Moderna e da Pfizer/BioNTech, o Instituto Gamaleya de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia da Rússia informou que a sua vacina, a Sputnik V, também teve resultados promissores na fase 3, com 92% de eficácia. Todas as três, porém, ainda aguardam a confirmação dos números por cientistas independentes.

Revisão de dados

O anúncio ocorre no mesmo dia em que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) informou que começou a revisar os dados da vacina para uma possível autorização de comercialização na Europa.

É a terceira análise do tipo iniciada pelos pesquisadores, depois das desenvolvidas pela Universidade de Oxford/AstraZeneca e pela BioNTech/Pfizer, e o comunicado surge pouco mais de um mês após a EMA considerar a imunização como "idônea" para solicitar o registro.

Na nota oficial, a Agência informa que analisará os dados dos resultados dos testes pré-clínicos e dos primeiros estudos das fases 1 e 2, já publicados e revisados cientificamente. A EMA ainda destacou que avaliará a mRNA-1273 nos "padrões de eficácia, segurança e qualidade", mas que esse processo "deve ser mais rápido do que o normal" por conta da gravidade da situação sanitária.

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Política e Economia

Após receber carta de Bolsonaro, EUA pedem que Brasil adote “medidas imediatas” contra desmatamento

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Principal representante da Casa Branca saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal no Brasil; cacique Raoni disse que são mentirosas

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-04-16T22:40:00.000Z

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O governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira (16/04) à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. O principal representante da Casa Branca sobre questões ambientais saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030, mas pediu que iniciativas com resultados concretos sejam implementadas imediatamente.

"O fato de o presidente Bolsonaro ter confirmado o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal é importante", disse o enviado especial de Joe Biden para a diplomacia climática, John Kerry. “Esperamos medidas imediatas e um diálogo com as populações indígenas e a sociedade civil para fazer com que esse anúncio se traduza em resultados concretos”, insistiu o representante de Washington em uma postagem nas redes sociais.

Na quinta-feira (15/04), a Presidência brasileira divulgou uma carta de sete páginas, antes da cúpula dos Chefes de Estado sobre a mudança climática que acontecerá em 22 de abril, na qual Bolsonaro diz estar disposto a trabalhar para cumprir as metas ambientais do país no Acordo de Paris e, para isso, pede recursos da comunidade internacional. "Queremos reafirmar nesse ato (...) o nosso inequívoco compromisso em eliminar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030", dizia a texto.

O cacique Raoni, internacionalmente conhecido pela sua luta em defesa da preservação da Amazônia, chegou a reagir publicamente à carta de Brasília pediu ao presidente dos Estados Unidos para ignorar a promessa de Bolsonaro.

"Ele tem dito muitas mentiras", disse o líder indígena no vídeo divulgado pelo Instituto Raoni nesta sexta-feira. "Se este presidente ruim falar alguma coisa para o senhor, ignore-o (...). Ele [Bolsonaro] está querendo liberar o desmatamento nas nossas florestas, incentivando invasões nas nossas terras", acrescentou.

U.S. Department of State
Governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro

Biden cogitou sanções econômicas antes de ser eleito

A política ambiental do governo Bolsonaro é frequentemente criticada pelos ecologistas, mas também por vários líderes internacionais. O Brasil já foi alvo de medidas de retaliação no exterior, na tentativa de chamar a atenção para a situação na Amazônia.

Do lado dos líderes mundiais, o presidente francês Emmanuel Macron já criticou abertamente a posição de Brasília sobre a preservação do meio ambiente desde que Bolsonaro chegou ao poder. Em setembro passado, antes de ser eleito, Biden também cogitou a imposição de sanções econômicas contra o Brasil se não houvesse uma desaceleração do desmatamento.  

Muito mais próximo dos ex-presidente norte-americano Donald Trump que do atual governo democrata dos Estados Unidos, Bolsonaro informou que pretende participar da cúpula virtual sobre o clima organizada por Biden na semana que vem. Cerca de 40 liderem mundiais devem marcar presença no evento.

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