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Coronavírus

Macron anuncia fim de lockdown para 15 de dezembro e relaxa medidas contra a covid-19

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Segundo presidente Emmanuel Macron, situação ainda é grave, mas diminuição das contaminações e das entradas nos hospitais permite o relaxamento

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2020-11-24T22:41:00.000Z

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Em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou nesta terça-feira (24/11) o relaxamento de algumas medidas contra a covid-19 a partir do próximo sábado (28/11). Dependendo da evolução da doença, o lockdown poderá ser suspenso a partir de 15 de dezembro para que os franceses possam passar juntos as festas de fim de ano. 

"O pico da segunda onda da epidemia passou", garantiu o presidente francês. Macron ressaltou que a situação ainda é grave em algumas regiões, mas a diminuição das contaminações e das entradas nos hospitais permite o relaxamento de algumas medidas. Segundo Macron, a França registra uma média de 20 mil novos casos de covid-19 por dia e contabiliza cerca de 4.300 pessoas nas UTIs do país atualmente.

O presidente apresentou um plano do governo contra a covid-19 em três etapas. A primeira terá início a partir de sábado: o atual lockdown será adaptado, permitindo que os franceses possam sair de suas casas em um raio de até 20 quilômetros e em um período máximo de até três horas. Até lá, a população continuará preenchendo autorizações para se afastar apenas um quilômetro de suas residências por, no máximo, uma hora. 

Todas as lojas e comércios considerados "não essenciais" poderão reabrir até 21 horas, mas, segundo o presidente, cumprindo um rígido protocolo sanitário. Bares e restaurantes continuarão fechados ao menos até 20 de janeiro.

Locais de culto poderão voltar a receber o público, "com o limite estrito de 30 pessoas". Atividades escolares no exterior também estarão autorizadas. 

A segunda etapa do relaxamento deverá ocorrer em 15 de dezembro, se o número diário de contaminações baixar para 5 mil e se a quantidade de pessoas nas UTIs baixar para entre 2.500 e 3 mil. Cumprindo esses requisitos, o lockdown será levantado para que os franceses possam passar a festas de fim de ano em família.

Salas de cinema, teatro e museus poderão reabrir, mas grandes eventos, com grandes aglomerações, continuarão proibidos. O preenchimento de autorizações será dispensado, mas um toque de recolher, das 21h às 7h da manhã, entrará em vigor. A restrição não valerá, no entanto, para as noites de 25 e 31 de dezembro.

Segundo o presidente francês, a última e terceira etapa do plano do governo poderá entrar em vigor a partir de 20 de janeiro. Dependendo da evolução da epidemia, bares e restaurantes poderão reabrir. Escolas do ensino médio poderão retomar as aulas presenciais, bem como as universidades, 15 dias depois.

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, fará uma coletiva de imprensa na próxima quinta-feira (26/11) e apresentará todos os detalhes sobre o plano em três etapas anunciado nesta terça-feira pelo presidente.

Elyseé
Segundo presidente Emmanuel Macron, situação ainda é grave

Vacina não será obrigatória

Sem especificar quais laboratórios, Macron afirmou que algumas vacinas estarão disponíveis para a aplicação entre o final de dezembro e o início de janeiro. Segundo ele, após as validação das autoridades europeias, uma campanha será realizada na França, mas a vacinação não será obrigatória. Pessoas idosas e consideradas frágeis serão as primeiras a serem vacinadas, garantiu o chefe de Estado. 

Para garantir a segurança sanitária, "um comité científico será encarregado de acompanhar a vacinação. Um coletivo de cidadãos também será formado para acompanhar a população", disse. De acordo com o presidente uma "segunda geração da vacina" ficará pronta durante a primavera no Hemisfério Norte, que começa no final de março.

Terceiro lockdown?

Desde 30 de outubro, a França obedece a um novo lockdown, o segundo desde o início da crise sanitária. Antes da medida, o governo havia imposto um toque de recolher, considerado como um dos mais rígidos da Europa.

Descartado até meados de setembro, o bloqueio foi imposto devido à explosão de casos no país, que chegou a registrar mais de 50 mil novas contaminações em apenas um dia. Durante o pronunciamento desta noite, o presidente mencionou a possibilidade de um terceiro lockdown, caso os esforços não tragam resultados. "Devemos fazer de tudo para evitar uma terceira onda de covid-19", ressaltou o presidente durante o pronunciamento.

"Muitos progressos foram feitos", reiterou o presidente, agradecendo os esforços da população e dos profissionais do setor da saúde. Macron também fez um apelo para que a população continue respeitando as medidas básicas contra a propagação da doença, evite deslocamentos e encontros desnecessários e proteja as pessoas mais vulneráveis. "Se conseguimos frear a circulação do vírus, ele continua presente entre nós", sublinhou.

Nas últimas 24 horas, a França registrou 1.005 mortos por coronavírus (458 nos hospitais e 547 em casas de repouso para idosos) desde que a epidemia foi declarada pelas autoridades sanitárias francesas, em março. No total, a covid-19 deixou 50.237 mortos no país.

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Coronavírus

Primeiro carregamento de oxigênio sai nesta sexta da Venezuela e deve chegar a Manaus até domingo

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Serão enviados dois caminhões com cilindros de oxigênio acompanhados por escolta militar até a fronteira entre os dois países

Fania Rodrigues

Caracas (Venezuela)
2021-01-15T23:07:00.000Z

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O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, informou com exclusividade a Opera Mundi na noite desta sexta (15/01) que o primeiro carregamento de oxigênio para o Amazonas já foi autorizado e será despachado ainda hoje para o Brasil.

A carga vai sair da cidade de Puerto Ordaz, Estado de Bolívar e viajará 1.500 km, por aproximadamente dois dias, até a capital amazonense. Essa primeira leva será transportada por via terrestre em dois caminhões e deverá chegar à cidade até domingo.

As formalidades do acordo de cooperação foram negociadas entre os governadores do Amazonas, Wilson Lima (PSC-AM), e o governador do estado venezuelano de Bolívar, Justo Nogueira.

Segundo Arreaza, a logística desse primeiro envio será fornecida pelo governo venezuelano. Mas, depois o governo amazonense deverá assumir a tarefa enviando mais caminhões do Brasil para buscar oxigênio na Venezuela.

O governo da Venezuela vai ofereceu ainda uma escolta militar para as cargas, que será acompanhada até a fronteira a cidade de Santa Helena de Uairén, na fronteira, e depois por militares brasileiros.

O ministro venezuelano informou ainda que o governo de Nicolás Maduro “vai fornecer oxigênio enquanto durar a situação de emergência do estado Amazonas”, o que impede, segundo ele, de precisar a quantidade fornecida da substância, tampouco o tempo da duração do convênio.

Dhyeizo Lemos/Fotos Públicas
Carregamento de oxigênio da Venezuela sai nesta sexta do país e deve chegar a Manaus até domingo

A produção de oxigênio na cidade de Puerto Ordaz faz parte de um plano de nacional para atender a pandemia do covid-19 na Venezuela. Essa planta industrial estava desativada e foi retomada no ano passado com esse objetivo. “O oxigênio que produzimos nessa fábrica é suficiente para atender essa região da Venezuela e ainda contribuir para aliviar a emergência do Brasil”, disse.

De acordo com Arreaza, a ação de solidariedade da Venezuela com o estado Amazonas está acima das diferenças ideológicas que possam existir entre os dois países. “Oferecemos ajuda ao governador do Amazonas porque os bolivarianos somos solidários, essa é uma ação humanitária que tem que estar acima das diferenças políticas. O que nos une é o objetivo de salvar vidas. Espero que o governo brasileiro entenda que é importante ter boa relação com os seus vizinhos”.

A Venezuela possui uma das menores taxas de contágios e mortes por covid-19 da América Latina, portando a assistência ao Brasil não afeta sua situação interna. O país investiu em ações preventivas e criou centros de diagnósticos rápidos, desafogando hospitais e clínicas.

Além disso, decidiu isolar todos os pacientes que testam positivo para o covid-19, evitando assim a propagação da doença. Atualmente, os hospitais e centros de atendimento de saúde operam com uma ocupação de leitos que varia entre 50 a 60% de sua capacidade.

Além disso, o país já assinou contrato com a Rússia para o fornecimento da vacina Sputnik V e deve começar a vacinação em fevereiro, segundo informações oficiais. Na primeira etapa serão vacinadas 10 milhões de pessoas, um terço da população de 30 milhões de habitantes.

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