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Coronavírus

Reino Unido aprova vacina da Pfizer e vai começar imunização na semana que vem

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Aprovação aconteceu em tempo recorde, e vacinação começa por grupos mais vulneráveis; Brasil praticamente descartou vacina da Pfizer por conta de dificuldades de armazenamento

Redação

ANSA ANSA

Roma (Itália)
2020-12-02T12:17:48.000Z

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O Reino Unido aprovou nesta quarta-feira (02/12) a vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2 desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer e pelo laboratório alemão BioNTech e pretende iniciar a vacinação já na próxima semana, informou o ministro da Saúde, Matt Hancock.

A liberação foi dada pela Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA, na sigla em inglês).

Com isso, os britânicos foram os primeiros no mundo a aprovarem a BNT 162b para uso na população - a União Europeia e os Estados Unidos ainda estão analisando os dados preliminares dos resultados da fase 3 de testes clínicos.

Já o Brasil praticamente descartou o imunizante, segundo um documento do Ministério da Saúde, por conta do já conhecido problema de refrigeração - que precisa ficar em -70ºC - fora do padrão atual. No entanto, os europeus em geral e os norte-americanos estão produzindo refrigeradores capazes de atingir as temperaturas necessárias.


Executivos da Pfizer lucraram milhões ao vender ações em dia de anúncio sobre vacina


"É fantástico que o MHRA tenha autorizado formalmente a vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech. A vacinação vai estar disponível por todo o Reino Unido a partir da próxima semana. É a proteção das vacinas que vai finalmente nos permitir retomar nossas vidas e mover a economia de novo", escreveu em duas mensagens no Twitter o premiê britânico, Boris Johnson.

A chefe da MHRA, June Raine, informou que a aprovação do imunizante foi feita "sem tomar atalhos" e que a "segurança coletiva vem sempre à frente de tudo". "Foi feita a mais rigorosa avaliação científica de cada dado recebido", disse ainda Raine. De qualquer maneira, essa é a vacina mais rápida aprovada no mundo ocidental.

O CEO da Pfizer, Albert Bourla, afirmou que a aprovação do Reino Unido é um "momento histórico na luta contra a covid-19" e que prevê que a BNT 162b receberá autorizações similares pelo mundo "nos próximos dias e semanas".

Daniel Schludi/Unsplash
Vacina da Pfizer será aplicada a partir da semana que vem no Reino Unido

Apesar de os britânicos serem os primeiros ocidentais a autorizarem a imunização, vacinas contra a covid-19 já vêm sendo usadas na população na Rússia, com a Sputinik V do Instituto Gamaleya de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia, e na China, com duas imunizações desenvolvidas pela Sinopharm. Nos dois casos, os imunizantes são usados em profissionais que estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus e em pessoas que precisam viajar para fora de seus países.

Plano de vacinação

O Reino Unido terá inicialmente 800 mil doses da BNT 162b, desenvolvida com uma tecnologia inovadora do RNA mensageiro (mRNA), em número que deve subir para 10 milhões até o fim de dezembro. A ideia é ter 40 milhões de doses ainda no primeiro trimestre de 2021 - e as demais doses previstas em contrato, 360 milhões, serão entregues em quantidades não anunciadas mensalmente.

O responsável pela vacinação será o Serviço Sanitário Nacional (NHS), que é uma espécie de sistema público de saúde, e o plano prevê o início da vacinação já no fim de semana.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 50 hospitais estão em "stand by" para a operação que se anuncia gigantesca, enquanto uma rede de centros de especialidades de vacinação está praticamente definida, em locais que terão salas remodeladas para atender a grande quantidade de pessoas que necessitarão da vacina.

A distribuição será iniciada pelos grupos considerados os mais importantes da linha de frente do combate à doença ou de maior risco: idosos internados em casas de repouso e asilos, em demais estruturas sanitárias e para aqueles que trabalham em serviços sociais de atendimento médico. Os primeiros a receberem as doses serão contatados por telefone pelo NHS.

A conservação e o transportes do imunizante na temperatura correta terá também o auxílio logístico e de locomoção das forças armadas britânicas, que já atuam na construção de centros de atendimento emergenciais e na realização dos testes para detectar a doença.

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Coronavírus

Primeiro carregamento de oxigênio sai nesta sexta da Venezuela e deve chegar a Manaus até domingo

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Serão enviados dois caminhões com cilindros de oxigênio acompanhados por escolta militar até a fronteira entre os dois países

Fania Rodrigues

Caracas (Venezuela)
2021-01-15T23:07:00.000Z

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O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, informou com exclusividade a Opera Mundi na noite desta sexta (15/01) que o primeiro carregamento de oxigênio para o Amazonas já foi autorizado e será despachado ainda hoje para o Brasil.

A carga vai sair da cidade de Puerto Ordaz, Estado de Bolívar e viajará 1.500 km, por aproximadamente dois dias, até a capital amazonense. Essa primeira leva será transportada por via terrestre em dois caminhões e deverá chegar à cidade até domingo.

As formalidades do acordo de cooperação foram negociadas entre os governadores do Amazonas, Wilson Lima (PSC-AM), e o governador do estado venezuelano de Bolívar, Justo Nogueira.

Segundo Arreaza, a logística desse primeiro envio será fornecida pelo governo venezuelano. Mas, depois o governo amazonense deverá assumir a tarefa enviando mais caminhões do Brasil para buscar oxigênio na Venezuela.

O governo da Venezuela vai ofereceu ainda uma escolta militar para as cargas, que será acompanhada até a fronteira a cidade de Santa Helena de Uairén, na fronteira, e depois por militares brasileiros.

O ministro venezuelano informou ainda que o governo de Nicolás Maduro “vai fornecer oxigênio enquanto durar a situação de emergência do estado Amazonas”, o que impede, segundo ele, de precisar a quantidade fornecida da substância, tampouco o tempo da duração do convênio.

Dhyeizo Lemos/Fotos Públicas
Carregamento de oxigênio da Venezuela sai nesta sexta do país e deve chegar a Manaus até domingo

A produção de oxigênio na cidade de Puerto Ordaz faz parte de um plano de nacional para atender a pandemia do covid-19 na Venezuela. Essa planta industrial estava desativada e foi retomada no ano passado com esse objetivo. “O oxigênio que produzimos nessa fábrica é suficiente para atender essa região da Venezuela e ainda contribuir para aliviar a emergência do Brasil”, disse.

De acordo com Arreaza, a ação de solidariedade da Venezuela com o estado Amazonas está acima das diferenças ideológicas que possam existir entre os dois países. “Oferecemos ajuda ao governador do Amazonas porque os bolivarianos somos solidários, essa é uma ação humanitária que tem que estar acima das diferenças políticas. O que nos une é o objetivo de salvar vidas. Espero que o governo brasileiro entenda que é importante ter boa relação com os seus vizinhos”.

A Venezuela possui uma das menores taxas de contágios e mortes por covid-19 da América Latina, portando a assistência ao Brasil não afeta sua situação interna. O país investiu em ações preventivas e criou centros de diagnósticos rápidos, desafogando hospitais e clínicas.

Além disso, decidiu isolar todos os pacientes que testam positivo para o covid-19, evitando assim a propagação da doença. Atualmente, os hospitais e centros de atendimento de saúde operam com uma ocupação de leitos que varia entre 50 a 60% de sua capacidade.

Além disso, o país já assinou contrato com a Rússia para o fornecimento da vacina Sputnik V e deve começar a vacinação em fevereiro, segundo informações oficiais. Na primeira etapa serão vacinadas 10 milhões de pessoas, um terço da população de 30 milhões de habitantes.

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