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Coronavírus

Com prioridade na vacinação, centenas de profissionais da saúde dos EUA se recusam a receber vacina contra covid-19

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No Condado de Los Angeles, por exemplo, cerca de 20% a 40% dos médicos e enfermeiros não tomaram vacina; EUA já aplicaram mais de 4 mi de doses

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-05T22:15:00.000Z

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Os Estados Unidos ocupam a primeira colocação em número de casos e mortes em decorrência do novo coronavírus. Mais de 20 milhões de norte-americanos testaram positivo para a doença e outros 350 mil morreram. Com o avanço da covid-19, vacinas foram aprovadas para uso emergencial aos grupos de risco e profissionais da saúde. No entanto, mesmo com análises clínicas certificadas, enfermeiros e médicos norte-americanos estão se recusando a receber a imunização.

Segundo uma pesquisa da Kaiser Family Foundation publicada em dezembro de 2020, 29% dos profissionais de saúde entrevistados estavam hesitantes em receber a vacina. De acordo com o levantamento, entre os principais motivos estão a falta de confiança no governo em garantir segurança e eficácia dos medicamentos e possíveis efeitos colaterais após receber as doses.

O jornal LA Times também encontrou evidências da resistência de alguns profissionais da saúde em se imunizar. De acordo com o periódico, em um hospital do Condado de Tehama, na Califórnia, menos da metade dos 700 funcionários tomaram a vacina. Em outra unidade hospitalar, na cidade de Mission Hills, um em cada cinco profissionais da saúde recusaram o imunizante.

No Condado de Los Angeles, continua o jornal, cerca de 20% a 40% dos profissionais da linha de frente do combate à pandemia não tomaram a vacina.

A Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) aprovou duas vacinas, a da Moderna e da Pfizer/BioNTech, que já estão sendo administradas em todo o país. Até esta segunda-feira (04/01), o sistema de saúde norte-americano já havia administrado mais de 4 milhões de doses na população. 

Guarda Nacional Aérea dos Estados Unidos por Senior Master Sgt. Edward Snyder/ Fotos Públicas
Estados Unidos já aplicaram mais de 4 milhões de doses das vacinas contra a covid-19

Apesar da resistência desses profissionais, ensaios clínicos e análises científicas comprovaram a eficácia e segurança das vacinas. Os estudos dos imunizantes envolveram a participação de milhares de voluntários de diferentes partes do mundo e que faziam parte dos grupos de risco e também de idosos.

Ao LA Times, o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Saúde, Sal Rosselli, disse que é "decepcionante" este cenário, mas que não é "chocante", "dado o que o governo federal fez nos últimos 10 meses". "Confie na ciência. É sobre ciência, realidade e o que é certo", afirmou. 

No Condado de Riverside, na Califórnia, cerca de 50% dos trabalhadores da saúde se recusaram a receber as doses, fazendo com que fosse necessário ser repensada uma estratégia logística para redistribuir as vacinas não utilizadas. 

Uma parcela dos profissionais da saúde alega que o fato de serem os primeiros na lista de vacinação seria uma forma de "experimentação". “Eu sinto que a percepção do público com os profissionais de saúde é incorreta. Eles podem pensar que estamos todos informados sobre tudo isso. Eles podem pensar isso porque trabalhamos neste ambiente", disse um assistente de escritório do Natividad Medical Center em Salinas, na Califórnia. 

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Caminhões com oxigênio vindos da Venezuela estão a 300 km da fronteira com Brasil

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Oxigênio vem de fábrica estatal venezuelana sem custo para o Brasil, pois o governo Maduro está doando o insumo ao governo do Amazonas

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-17T19:42:42.000Z

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Os caminhões da Venezuela que estão trazendo doações de oxigênio para os hospitais do Amazonas, que sofre com falta da substância nos hospitais, estão a cerca de 300 km da fronteira com o Brasil na tarde deste domingo (17/01).

O oxigênio vem de uma fábrica estatal venezuelana em Puerto Ordaz, no Estado de Bolívar, sem custo para o Brasil, pois o governo Maduro está doando o insumo ao governo do Amazonas. “Esse envio tem caráter de ajuda humanitária, por isso a Venezuela não está cobrando nada por isso. Inclusive a logística dessas primeiras cargas está sendo fornecida por nós [poder público venezuelano]”.

A fábrica fica a 1.500 km de Manaus e os caminhões vão levar de 3 a 5 dias de viagem, de acordo com as autoridades venezuelanas. Caracas planeja mandar ao menos oito caminhões com 18 toneladas de oxigênio cada.

George Oliveira
Caminhões venezuelanos trazendo oxigênio para Amazonas estão próximos à fronteira com Brasil

A ideia de poder ajudar os brasileiros animou tanto o governador que ele decidiu colocar sua própria escolta para acompanhar a carga até a fronteira da Venezuela com o Brasil. Ele também vai acompanhar pessoalmente a saída dos caminhões da fábrica. “Já estamos resolvendo os últimos detalhes, pois recebemos orientação de uma equipe sanitária do Brasil e adequamos tudo às normas brasileiras”, ressalta Noguera.

Essa fábrica da Venezuela abriu mão de dois terços da produção de oxigênio para enviar ao Brasil. “Nossa produção diária é de 54 toneladas, desse total vamos enviar 36 toneladas ao Brasil. O governador do Amazonas também vai enviar caminhões e cilindros para buscar oxigênio na Venezuela a partir da semana que vem”, afirma o governador.

A iniciativa, no entanto, não afeta a situação interna da Venezuela, já que o país tem uma das menores taxas de contágio de covid-19 da América Latina. Antes da pandemia, essa fábrica não estava funcionando e foi reativada em março de 2020 para atender a emergência sanitária provocada pela pandemia.

(*) Com reportagem de Fania Rodrigues

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