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Coronavírus

Covid-19: Fiocruz pede à Anvisa autorização para uso emergencial da vacina de Oxford

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Imunizante é a principal aposta do governo federal para iniciar a vacinação da população brasileira; prazo para análise do pedido é de 10 dias

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-08T20:04:00.000Z

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pediu nesta sexta-feira (08/01) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para uso emergencial da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford.

O pedido foi enviado um dia depois de representantes da Fiocruz, da Anvisa e da AstraZeneca se reunirem para a apresentação da documentação necessária para a análise.

O imunizante é a principal aposta do governo federal para iniciar a vacinação da população brasileira e tentar combater a pandemia do novo coronavírus no país, que já contabiliza mais de 200 mil mortes. Segundo a Anvisa, o prazo para a análise do pedido é de 10 dias, enquanto que a avaliação do pedido de registro definitivo leva até 60 dias.

Até agora, o órgão regulatório já aprovou a importação de 2 milhões de doses da vacina da Índia. A Fiocruz prevê pagar R$59,4 milhões para receber o lote. A expectativa é de que a produção no Brasil tenha início no dia 20 de janeiro.

Produzida por um método tradicional, a vacina da AstraZeneca/Oxford usa um vetor viral não replicante de um adenovírus de chimpanzé, que utiliza a proteína Spike do Sars-CoV-2 para "ensinar" o corpo a responder ao vírus invasor. Entre as principais vantagens desse tipo de imunizante estão o preço e a facilidade de armazenamento e transporte, que precisa estar em temperaturas de 2°C e 8°C, o valor de uma geladeira comum.

(*) Com Ansa.


Wikimedia Commons
Imunizante é a principal aposta do governo federal para iniciar a vacinação da população brasileira
Saúde

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Coronavírus

Primeiro carregamento de oxigênio sai nesta sexta da Venezuela e deve chegar a Manaus até domingo

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Serão enviados dois caminhões com cilindros de oxigênio acompanhados por escolta militar até a fronteira entre os dois países

Fania Rodrigues

Caracas (Venezuela)
2021-01-15T23:07:00.000Z

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O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, informou com exclusividade a Opera Mundi na noite desta sexta (15/01) que o primeiro carregamento de oxigênio para o Amazonas já foi autorizado e será despachado ainda hoje para o Brasil.

A carga vai sair da cidade de Puerto Ordaz, Estado de Bolívar e viajará 1.500 km, por aproximadamente dois dias, até a capital amazonense. Essa primeira leva será transportada por via terrestre em dois caminhões e deverá chegar à cidade até domingo.

As formalidades do acordo de cooperação foram negociadas entre os governadores do Amazonas, Wilson Lima (PSC-AM), e o governador do estado venezuelano de Bolívar, Justo Nogueira.

Segundo Arreaza, a logística desse primeiro envio será fornecida pelo governo venezuelano. Mas, depois o governo amazonense deverá assumir a tarefa enviando mais caminhões do Brasil para buscar oxigênio na Venezuela.

O governo da Venezuela vai ofereceu ainda uma escolta militar para as cargas, que será acompanhada até a fronteira a cidade de Santa Helena de Uairén, na fronteira, e depois por militares brasileiros.

O ministro venezuelano informou ainda que o governo de Nicolás Maduro “vai fornecer oxigênio enquanto durar a situação de emergência do estado Amazonas”, o que impede, segundo ele, de precisar a quantidade fornecida da substância, tampouco o tempo da duração do convênio.

Dhyeizo Lemos/Fotos Públicas
Carregamento de oxigênio da Venezuela sai nesta sexta do país e deve chegar a Manaus até domingo

A produção de oxigênio na cidade de Puerto Ordaz faz parte de um plano de nacional para atender a pandemia do covid-19 na Venezuela. Essa planta industrial estava desativada e foi retomada no ano passado com esse objetivo. “O oxigênio que produzimos nessa fábrica é suficiente para atender essa região da Venezuela e ainda contribuir para aliviar a emergência do Brasil”, disse.

De acordo com Arreaza, a ação de solidariedade da Venezuela com o estado Amazonas está acima das diferenças ideológicas que possam existir entre os dois países. “Oferecemos ajuda ao governador do Amazonas porque os bolivarianos somos solidários, essa é uma ação humanitária que tem que estar acima das diferenças políticas. O que nos une é o objetivo de salvar vidas. Espero que o governo brasileiro entenda que é importante ter boa relação com os seus vizinhos”.

A Venezuela possui uma das menores taxas de contágios e mortes por covid-19 da América Latina, portando a assistência ao Brasil não afeta sua situação interna. O país investiu em ações preventivas e criou centros de diagnósticos rápidos, desafogando hospitais e clínicas.

Além disso, decidiu isolar todos os pacientes que testam positivo para o covid-19, evitando assim a propagação da doença. Atualmente, os hospitais e centros de atendimento de saúde operam com uma ocupação de leitos que varia entre 50 a 60% de sua capacidade.

Além disso, o país já assinou contrato com a Rússia para o fornecimento da vacina Sputnik V e deve começar a vacinação em fevereiro, segundo informações oficiais. Na primeira etapa serão vacinadas 10 milhões de pessoas, um terço da população de 30 milhões de habitantes.

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