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Vacina da Índia: 'Há possibilidade de Brasil ficar no fim da fila', alerta especialista

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O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, culpou o fuso horário por dificuldades na comunicação com indianos

Redação

Sputnik Sputnik

Rio de Janeiro (Brasil)
2021-01-19T12:58:00.000Z

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Apesar de declarações otimistas do governo, o Brasil pode "ficar no fim da fila" para receber as doses da vacina de Oxford produzida no laboratório Serum, na Índia, disse especialista à Sputnik Brasil.

Após pedido da Fiocruz, o governo brasileiro negociou a compra de dois milhões de doses do imunizante desenvolvido pela universidade de Oxford e o laboratório britânico AstraZeneca. Lotes da vacina são produzidos na farmacêutica indiana. 

Um voo chegou a ser disponibilizado pela companhia Azul para trazer a carga da Índia. No entanto, o governo indiano informou que a vacina ainda não podia ser disponibilizada ao Brasil. 

Apesar da recusa, o governo brasileiro vem afirmando que a importação do imunizante não deve demorar. Na sexta-feira (15/01), o presidente Jair Bolsonaro disse que o voo atrasaria "dois ou três dias".

Nesta segunda-feira (18/01), o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, culpou o fuso horário. "Todos os dias nós temos tido reuniões diplomáticas com a Índia", mas que o "fuso horário é muito complicado". De acordo com o militar, o aval para a importação "deverá ser resolvido nos próximos dias dessa semana".

Para Daniela Alves, professora de relações internacionais do Ibmec-São Paulo, embora o discurso do governo aponte para uma solução rápida do caso, o Brasil pode sim "ficar no fim da fila" para receber as doses da Índia. 

Demanda interna e Covax

A especialista ressalta que, apesar de a Índia ser "o maior fabricante de vacinas do mundo", "muitos países estão tentando garantir doses da vacina" de Oxford produzidas na nação asiática. 

"Além do Brasil, países como Marrocos, Arábia Saudita, Mianmar, Bangladesh e África do Sul estão buscando acesso à vacina da Índia", disse Alves.

Outro problema apontado pela professora do Ibmec é que a "demanda interna" da Índia "é enorme, o governo vai precisar vacinar uma população de 1,3 bilhão".

"Além disso, o laboratório indiano também faz parte das instalações da Covax, que é uma parceria global lançada pela Organização Mundial da Saúde para garantir que as pessoas em todo o mundo tenham acesso à vacina da covid-19", explicou a mestre em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).  

Xinhua/Telam
Brasil pode ficar no fim da fila para receber imunizante da Índia, diz especialista

Prazos em dúvida

O governo brasileiro conta com a importação para aumentar o seu estoque de doses disponíveis para imunizar a população. No domingo (17/01), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial das vacinas de Oxford e CoronaVac. A Fiocruz fez o pedido para ter doses prontas para imunizar a população, e não depender da compra dos insumos para produzir a vacina. 

Em função do atraso, Bolsonaro chegou a solicitar diretamente ao primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, a liberação do lote. No entanto, segundo o jornal Times of India, o governo local prefere dar prioridade ao fornecimento da vacina para países vizinhos, como Butão, Bangladesh, Nepal, Mianmar, Sri Lanka e Afeganistão. 

"Em um primeiro momento, essas conversas com o primeiro-ministro parecem que tiveram resultados, mas esses atrasos, a falta de uma resposta objetiva, colocam em dúvida os prazos anunciados pelo governo brasileiro", disse a especialista. 

Consórcios internacionais

Por outro lado, Alves ressaltou que "também há parcerias" do Brasil "com outros países em negociação". Ele cita ainda a própria Covax, uma "ação internacional com objetivo de promover a produção e um acesso global a um imunizante contra a covid-19". 

"A questão que fica é se os políticos, a ciência, os empresários e o público em geral vão conseguir se organizar de forma a fornecer uma vacina de qualidade e a preços acessíveis, e logisticamente viável, para todos os 7,8 bilhões de habitantes do mundo. Nós teremos a oportunidade de presenciar neste ano, claramente, se os consórcios internacionais de cooperação – para garantir a cobertura internacional de vacinas – vão funcionar ou se tornar o maior fracasso das últimas décadas”, afirmou.

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Coronavírus

Mapa da vacinação nas Américas: veja como está a imunização contra covid-19 nos continentes

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Quantas pessoas já foram imunizadas contra o novo coronavírus na América do Norte e na América do Sul? Veja em mapas e gráficos

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-03-05T22:55:00.000Z

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Como está a vacinação nos Estados Unidos, o país com maior número de casos e mortes causadas pelo novo coronavírus? Quantas pessoas já foram imunizadas no Brasil, na Argentina e no Chile? Venezuela e Cuba já começaram a vacinar contra a covid-19? Qual o ritmo de imunização diária no Canadá e no México?

Nestes mapas e gráficos sobre a vacinação contra covid-19 na América do Norte, na América Central e na América do Sul selecionados por Opera Mundi e elaborados pelo site Our World in Data, um projeto vinculado à Universidade de Oxford, no Reino Unido, você poderá ver os dados sobre a imunização nos continentes, analisando toda a região e comparando a situação de cada país.

Os nomes dos países só estão disponíveis em inglês, mas você pode usar esta tabela como referência para traduzi-los, se precisar.


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América do Norte e Central

Países que já começaram a vacinação contra covid-19

Os países que aparecem pintados no mapa já estão vacinando. Quanto mais forte a cor, maior o número de doses já aplicadas.


Número de doses de vacina contra covid-19 já administradas (total)

Atenção: cada dose é contada como única. A maior parte das vacinas é aplicada em duas doses. 


Percentual já vacinado da população de cada país

Com ao menos uma dose:

Países onde já há pessoas totalmente imunizadas com duas doses


Percentual de pessoas por país já totalmente imunizadas com duas doses

Ritmo de vacinação diária, por país

Quantas doses cada país administrou desde dezembro de 2020 por dia, na média móvel de sete dias.


América do Sul e Caribe

Número de doses de vacina contra covid-19 já administradas (total)

Atenção: cada dose é contada como única. A maior parte das vacinas é aplicada em duas doses. 

Percentual já vacinado da população de cada país

Com ao menos uma dose:

Países onde já há pessoas totalmente imunizadas com duas doses

Percentual de pessoas por país já totalmente imunizadas com duas doses

Ritmo de vacinação diária, por país

Quantas doses cada país administrou desde dezembro de 2020 por dia, na média móvel de sete dias.

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