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Coronavírus

Brasileiros realizam ato de agradecimento à Venezuela por envio de oxigênio a Manaus

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Diversas pessoas carregaram bandeiras e cartazes em frente à embaixada da Venezuela em Brasília e afirmaram que o país vizinho 'salva vidas'

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-19T21:30:00.000Z

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Manifestantes brasileiros agradeceram nesta terça-feira (19/01) o governo da Venezuela pelo envio de oxigênio aos hospitais do Estado do Amazonas e da cidade de Manaus.

Diversas pessoas carregaram bandeiras e cartazes em frente à embaixada da Venezuela no Brasil, em Brasília, e afirmaram que a medida "salva vidas". 

Um dos manifestantes disse à TV Comunitária de Brasília que, agora, o espírito de solidariedade é que permanece diante da pandemia do novo coronavírus. 

"O que vale, agora, é o espírito de solidariedade diante da pandemia, mas o Brasil tem um governo canibal que não desenvolveu dentro dele essa sensibilidade de que a maior obra de arte da terra é o ser humano", disse Pedro Rodrigues. Ele ainda agradeceu ao presidente venezuelano por ter disponibilizado a ajuda aos "irmãos de Manaus". 

"Enquanto temos um governo que não se preocupa com vidas, [mas] só com o lucro, com o mercado, com bancos, que não investe na educação e na saúde, o governo ao lado, que é tão criticado por esse governo fascista daqui, que é ingrato, que não entende o que são os irmãos e defende o imperialismo é quem nos salva agora", disse outra manifestante.

Reprodução/ TV Comunitária de Brasília
Diversas pessoas carregaram bandeiras e cartazes em frente à Embaixada da Venezuela no Brasil

Oxigênio

No sábado (16/01), o governador do Estado de Bolívar, Justo Noguera, confirmou a Opera Mundi o envio de oito caminhões com 18 toneladas de oxigênio a Manaus. 

O insumo vem de uma fábrica estatal venezuelana em Puerto Ordaz. Além disso, não terá custo para o Brasil, pois o governo Maduro está doando o carregamento ao governo do Amazonas. 

“Nosso objetivo é enviar, na segunda-feira, oito caminhões de 18 toneladas de oxigênio cada um (cerca de 100 mil m³ de oxigênio no total). Depois do envio dessa carga grande, vamos estabilizar os envios em dois caminhões por dia (cerca de 25 mil m³)”, afirmou Noguera.

A ajuda venezuelana já havia sido anunciada pelo chanceler Jorge Arreaza na sexta-feira (15/01). Segundo Arreaza, a logística desse primeiro envio será fornecida pelo governo venezuelano, mas depois o governo amazonense poderá assumir a tarefa enviando mais caminhões do Brasil para buscar oxigênio na Venezuela.

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Eleições 2021 no Peru

Peru: Castillo e Keiko se consolidam na liderança e preparam disputa no 2º turno

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Pedro Castillo reiniciou campanha e visitou cidade onde estudou quando criança, e Keiko Fujimori manteve reuniões políticas; Congresso peruano deve ser marcado por fragmentação

Rafael Targino

São Paulo (Brasil)
2021-04-14T20:30:00.000Z

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Com 94,91% das atas eleitorais já contabilizadas no Peru, os candidatos de esquerda Pedro Castillo (Peru Livre) e a direitista Keiko Fujimori (Força Popular) se consolidaram nas duas primeiras posições e estão em vias de se confirmarem no segundo turno das eleições no país.

Castillo já começou, inclusive, a campanha, tendo, nesta terça (13/03), visitado a cidade onde estudou quando criança – Chugur, a 920 km ao norte de Lima. Ele fez um chamado às forças de segurança e ao empresariado para que, nas palavras do candidato, “não se assustem” com um eventual governo do Peru Livre.

“Faço uma convocatória aberta às pessoas, à Polícia Nacional, que está dependendo de nossas ações; às Forças Armadas, ao grande empresariado, que nos sentemos para conversar, que não se assustem”, disse, de acordo com o La República.

Ele confirmou sua intenção de, se eleito, convocar uma Assembleia Nacional Constituinte para fazer uma nova Carta Magna para o país, e reiterou o pedido de diálogo. “Sentemos para conversar. Deixemos de lado as posições partidárias. Não se deixem levar pelo que dizem, pela televisão, pelos jornais, porque há certos interesses. E é porque há temor do outro lado, porque sabe que vamos tirar a mamadeira deles”, afirmou.



Por outro lado, Keiko Fujimori, filha do ex-ditador Alberto Fujimori, manteve reuniões políticas em Lima para tentar angariar apoios para o segundo turno. De acordo com o jornal La República, um dos candidatos a vice de Keiko, Luis Galarreta, iniciou contatos com outros candidatos derrotados no primeiro turno. Segundo o periódico, há um movimento para tentar conversar com Hernando de Soto, de direita, e com Rafael López Aliaga, de extrema-direita e conhecido por ser membro da Opus Dei.

De Soto, no entanto, diz que o pior cenário para o país seria a vitória de Keiko. “O pior cenário para o país, não tenho a menor dúvida, é que a senhora K seja presidenta. Não vamos permitir porque não se trata de preconceitos, ódios ou desconfiança. Trata-se de provas concretas. Como a senhora K reivindicou abertamente a ditadura do senhor Fujimori […] Não condenou as esterilizações, a perseguição a líderes de oposição”, disse, a uma rádio local, segundo informações do República.

Reprodução
Pedro Castillo e Keiko Fujimori se consolidaram nas primeiras posições e devem passar ao segundo turno no Peru

Se o resultado se confirmar, será a terceira vez em que Keiko chega a um segundo turno. Em 2016, foi derrotada por muito pouco (apenas 0,24 ponto percentual) por Pedro Pablo Kuczynski. Entre uma eleição e outra, ela chegou a ser presa por denúncias de corrupção. O pai dela, o ex-ditador Fujimori, está preso por crimes contra a humanidade.

Congresso do Peru

O novo presidente, seja quem for, terá que lidar com um Congresso fragmentado – uma receita que ajudou a provocar uma instabilidade política no país e que resultou em quatro presidentes em quatro anos. Além disso, pela primeira vez, a ultradireita católica deverá estar representada no Parlamento.

Segundo a imprensa peruana, o Peru Libre, de Castillo, será a maior bancada, tendo de 30 a 35 assentos, seguido pela Força Popular, de Keiko, com algum número próximo de 24 deputados. A Ação Popular, do candidato derrotado Yohny Lescano, teria 14 congressistas e, por sua vez, a Renovação Popular, do ultradireitista católico Aliaga, deve conseguir 13 assentos.

O Legislativo peruano é unicameral e comporta apenas 130 deputados.

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