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Coronavírus

Covid-19: dados disponíveis não indicam maior letalidade da variante britânica, diz OMS

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Notícia contraria declaração dada pelo premiê do Reino Unido, Boris Johnson, de que evidências sugerem que variante britânica pode ser 30% mais letal

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-23T16:30:00.000Z

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A epidemiologista da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, disse nesta sexta-feira (22/01) que os dados disponíveis sobre a variante britânica do novo coronavírus não indicam uma maior letalidade em relação à cepa do vírus. 

Kerkhove, que é a responsável da OMS por dar respostas à pandemia da covid-19, disse que análises da entidade ainda estão sendo acompanhadas por laboratórios. A notícia contraria declaração dada nesta sexta pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.

O premiê havia anunciado que as primeiras evidências e análises de especialistas sugeriram que a nova variante do coronavírus pode ser mais mortal. Dados da cepa britânica foram avaliados por cientistas do Grupo de Aconselhamento sobre Ameaças de Vírus Respiratórios Novos e Emergentes. De acordo com pesquisa, a nova variante parece ser cerca de 30% mais mortal. 

No entanto, todas as evidências ainda permanecem em um estágio preliminar. A análise é feita com base na tendência do número de pessoas que morrem em decorrência das novas e antigas variantes.

Nickolay Romensky/Flickr
Premiê do Reino Unido disse que evidências sugerem que variante britânica pode ser 30% mais letal

Michael Ryan, diretor-executivo da OMS, afirmou que, mesmo com o maior número de mortes no Reino Unido após o surgimento da variante, não é possível ligar tais dados com a letalidade do vírus, alertando que os estudos que a entidade de saúde possui ainda não indicam maior letalidade da mutação britânica.

"Letalidade e mortalidade são coisas diferentes. O que observamos no Reino Unido foi um aumento do número de novos óbitos acompanhando o crescimento dos casos", disse.

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a variante britânica do coronavírus foi detectada em pelo menos 60 países. Conforme levantamento da Universidade Johns Hopkins, o Reino Unido acumula 96.166 mortes e 3.594.145 casos de covid-19 desde o início da pandemia.

(*) Com Ansa.

Saúde

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Política e Economia

Policial que matou jovem negro nos Estados Unidos é presa por homicídio

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Kim Potter foi acusada de homicídio culposo, quando não há intenção de matar; a agente já havia se demitido nesta terça-feira (14/04)

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-14T20:04:00.000Z

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A policial norte-americana Kim Potter, que matou o jovem negro Daunte Wright durante uma abordagem de trânsito em Minneapolis, nos Estados Unidos, foi detida nesta quarta-feira (14/04) sob a acusação de homicídio culposo.

Potter foi presa nesta manhã no Departamento de Apreensão Criminal de Minnesota. As autoridades revelaram que ela será autuada na detenção da Comarca de Hennepin. No entanto, as investigações sobre caso ainda permanecem. Segundo o promotor do Condado de Washington, Pete Orput, Potter será acusada de homicídio de segundo grau.  

A prisão da agente foi revelada pelas autoridades locais, citadas pela imprensa norte-americana, e acontece um dia após Potter pedir demissão do Departamento de Polícia do Brooklyn Center.

De acordo com o Código Penal de Minnesota, um crime ocorre quando uma pessoa "cria riscos irracionais e conscientemente corre o risco de causar a morte de alguém ou ferimentos graves".

A policial, uma veterana com 26 anos de trabalho na polícia da cidade de Brooklyn Center, é a autora do disparo que atingiu Wright no último domingo (11/04). O vídeo de sua câmera corporal sugere que ela acreditava ter puxado um taser, arma não letal, quando apontou o revólver para o jovem e atirou quando que ele tentou fugir.

Andrew Ratto/Flickr
Câmera corporal de Potter sugere que ela acreditava ter puxado um taser, arma não letal, quando apontou o revólver para o jovem

Wright havia sido parado pela polícia por ter placas vencidas e um purificador de ar pendurado em seu espelho retrovisor, o que é proibido nos Estados Unidos. 

Na ocasião, os agentes tentaram prendê-lo depois de identificar um mandado pendente por não comparecer ao tribunal por porte ilegal de arma, bem como por fugir da polícia em junho passado.

Protestos

O caso aumentou ainda mais as tensões em Minneapolis e arredores devido ao julgamento do ex-policial Derek Chauvin pelo assassinato de George Floyd no ano passado. Pelo terceiro dia consecutivo, protestos antirracismo foram registrados na região. 

Nesta terça-feira (13/04), uma multidão de manifestantes se reuniu em frente ao departamento de polícia de Brooklyn Center, município que fica nos arredores de Minneapolis. 

O ato reuniu cerca de mil pessoas, que, apesar do toque de recolher noturno e do mau tempo, acabou com mais de 60 indivíduos detidos. Policiais lançaram bombas de efeito sonoro sobre os manifestantes, que atiraram garrafas e pedras contra os agentes.

(*) Com Ansa. 

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