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Coronavírus

EUA mantêm proibição de entrada de turistas vindos do Brasil, Reino Unido ou África do Sul

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Medida havia sido suspensa por Donald Trump e entraria em vigor a partir desta terça-feira; presidente Joe Biden decidiu manter interdição de entrada

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-01-25T16:51:00.000Z

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O novo presidente Joe Biden decreta nesta segunda-feira (25/01) a manutenção da interdição de entrada no país para a maioria dos cidadãos não norte-americanos vindos do Reino Unido, Brasil, África do Sul e de muitos países da União Europeia, informou um responsável da Casa Branca. A medida havia sido suspensa por Donald Trump e entraria em vigor a partir desta terça-feira (26/01). 

Assim como a França, Israel e outros países que impuseram nos últimos dias restrições de entrada em seu território, os Estados Unidos também estão preocupados com as novas variantes da covid-19.

Biden decidiu manter a interdição de entrada no país, em particular para os viajantes estrangeiros que visitaram o Reino Unido ou a África do Sul, onde surgiram duas mutações do coronavírus, muito mais contagiosas.

A proibição é válida para a maioria dos cidadãos não norte-americanos que viajaram a esses dois países, mas também a quase todos os integrantes da União Europeia e ao Brasil, declarou um responsável da Casa Branca.

Pixabay
Medida havia sido suspensa por Donald Trump e entraria em vigor a partir desta terça-feira (26/01)

A partir desta terça-feira, todos os outros viajantes, incluindo cidadãos norte-americanos, residentes e passageiros em trânsito, deverão apresentar um teste PCR ou antígeno negativo, realizado 72 horas antes do voo, para poder entrar no país. O teste será exigido inclusive para crianças maiores de 2 anos.

Trump tinha suspenso a proibição

A interdição de entrada de turistas vindos do Brasil, Europa, Irã e China nos Estados Unidos devido à pandemia da covid-19 está em vigor desde 14 de março de 2020, durante a primeira onda do surto. Dois dias antes de deixar o poder, Donald Trump anunciou o fim da proibição a partir de 26 de janeiro, isto é, seis dias após a posse de Biden. Mas imediatamente a equipe do então presidente eleito antecipou que não iria suspender as restrições.

O combate à pandemia é uma das prioridades do novo presidente norte-americano. Os Estados Unidos são o país mais atingido do mundo pela covid-19. Oficialmente, o país ultrapassou no domingo (24/01) os 25 milhões de casos e registrou mais de 419.000 mortos.

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Sociedade

Número de vítimas de pedofilia dentro da Igreja pode chegar a 10 mil na França

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Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-03-02T22:41:00.000Z

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Desde 1950, 10.000 crianças e adolescentes podem ter sido vítimas de violências sexuais cometidas por membros da Igreja Católica na França. Essa é a estimativa do presidente da comissão independente que investiga a pedofilia dentro da maior instituição religiosa no país. 

A comissão foi criada em 2018 pelo episcopado francês e institutos religiosos após diversos escândalos no país. Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país. A estimativa foi feita a partir dos relatos recolhidos.

O número de crianças e adolescentes sexualmente abusados, no entanto, ainda pode mudar. “Nossa campanha está pedindo testemunhos, certamente não reuniu a totalidade [de vítimas]”, afirmou o presidente da comissão Jean-Marc Sauvé nesta terça-feira (02/03). “A grande pergunta neste momento é qual o percentual de vítimas que atingimos. 25%? 10%? 5%?”, completou.

O presidente da comissão não informou quantos são os possíveis agressores envolvidos. Segundo ele, no entanto, "em várias instituições católicas ou comunidades religiosas, tem havido um verdadeiro sistema de abuso, mas esta situação representa uma minoria muito pequena dos casos de que ouvimos falar".

Pxhere
Cerca de 10.000 possíveis vítimas de pedofilia cometida por membros da Igreja Católica na França foram identificadas desde 1950

O relatório final com recomendações de práticas de combate à pedofilia na Igreja deve ser divulgado em setembro. 

Responsabilidade pelo passado

Em fevereiro, a Conferência de Bispos da França reuniu 120 representantes ao longo de três dias para discutir a responsabilidade nos casos de pedofilia do passado. A discussão terminou sem nenhuma decisão prática.

"Nós concordamos todos que, no passado, houve falhas na gestão das coisas, sem falar dos crimes cometidos", afirmou o Monsenhor Luc Ravel. "Mas ainda estamos divididos sobre a noção de responsabilidade coletiva em relação ao passado. Alguns acreditam que é preciso solidariedade em relação às gerações precedentes", disse na ocasião da conferência.

Os 120 bispos devem se encontrar novamente no final deste mês para votar um dispositivo de reconhecimento do sofrimento vivido pelas vítimas que, se aprovado, pode prever medidas financeiras, criação de monumentos e políticas de prevenção à pedofilia.

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