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Coronavírus

México vai ao Conselho de Segurança da ONU contra distribuição desigual de vacinas no mundo

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Chancelaria mexicana diz que reserva de vacinas feita por países produtores tem provocado baixa taxa de imunização na América Latina

Redação

RT em Espanhol RT em Espanhol

Moscou (Rússia)
2021-02-16T20:46:00.000Z

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O México vai entrar com uma denúncia no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) por causa da estocagem de vacinas contra o covid-19 que alguns países produtores, como os Estados Unidos, têm feito, fazendo com que a América Latina e o Caribe tenham taxas de vacinação mais baixas. 

“Amanhã vamos apresentar ao Conselho de Segurança da ONU a posição do México e da América Latina em relação ao que está acontecendo no mundo: a desigualdade, a inequidade que existe no acesso às vacinas”, disse o chanceler mexicano, Marcelo Ebrard. “Vamos levar o pleito porque não é justo”, disse o chefe do Ministério das Relações Exteriores (SRE) durante a tradicional entrevista coletiva desta terça (16/02). 

Leia também: Mapa da vacinação no mundo: quantas pessoas já foram imunizadas contra covid-19?

O México tem contratos assinados com várias empresas farmacêuticas para a aquisição de 232 milhões de doses. No entanto, o acúmulo do medicamento por alguns países tem causado atrasos nos embarques previamente acordados, levando as autoridades a fazer novas compras para não paralisar a campanha de vacinação. 

Falta de vacina

“Com a Pfizer, houve uma interrupção no fornecimento de quase um mês, entre janeiro e fevereiro, porque fecharam a fábrica na Europa, o que não era previsto, e afetou a nós e a vários países do mundo. Mas agora se está retomando o fornecimento com os embarques feitos hoje ", explicou Ebrard.

Gobierno de México
López Obrador questionou o porquê de não poder importar vacinas direto dos EUA

Por sua vez, o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, garantiu que seu governo planeja a entrega de antígenos há seis meses, mas questionou porque seu país precisa importar vacinas da Europa ao mesmo tempo em que todas doses produzidas pela Pfizer nos Estados Unidos, país vizinho, acabam indo para o consumo interno. 

“As fábricas da Pfizer nos EUA estão produzindo apenas para os EUA. Isso é uma das coisas que queremos ver na ONU, para que haja equidade, para que não haja estoque de vacinas”, explicou o presidente. 

Com os dois embarques que chegarão nesta terça-feira, o México terá um total de 1,25 milhão de doses da vacina Pfizer, que começou a ser distribuída ao país latino-americano em dezembro passado. 

Na ausência de medicamentos para imunizar a população, o México comprou 2,03 milhões de doses da vacina AstraZeneca da Índia. Além disso, o Executivo Lopez Obrador tem assinado um contrato para comprar 22 milhões de doses da russa Sputnik V. O país também deve fechar um acordo na próxima semana com a chinesa SinoVac para comprar mais um milhão de vacinas.

O México começou a vacinação em massa em adultos mais velhos na segunda-feira (15/02). Naquele dia, 87.472 idosos em todo o país foram imunizados. 

Desde o início da pandemia, o país latino-americano registrou um total de 174.657 mortes por covid-19 e 1,99 milhão de casos confirmados. O número de infecções e de ocupação hospitalar continuam a diminuir em todo o país já há duas semanas.

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Sociedade

Número de vítimas de pedofilia dentro da Igreja pode chegar a 10 mil na França

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Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-03-02T22:41:00.000Z

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Desde 1950, 10.000 crianças e adolescentes podem ter sido vítimas de violências sexuais cometidas por membros da Igreja Católica na França. Essa é a estimativa do presidente da comissão independente que investiga a pedofilia dentro da maior instituição religiosa no país. 

A comissão foi criada em 2018 pelo episcopado francês e institutos religiosos após diversos escândalos no país. Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país. A estimativa foi feita a partir dos relatos recolhidos.

O número de crianças e adolescentes sexualmente abusados, no entanto, ainda pode mudar. “Nossa campanha está pedindo testemunhos, certamente não reuniu a totalidade [de vítimas]”, afirmou o presidente da comissão Jean-Marc Sauvé nesta terça-feira (02/03). “A grande pergunta neste momento é qual o percentual de vítimas que atingimos. 25%? 10%? 5%?”, completou.

O presidente da comissão não informou quantos são os possíveis agressores envolvidos. Segundo ele, no entanto, "em várias instituições católicas ou comunidades religiosas, tem havido um verdadeiro sistema de abuso, mas esta situação representa uma minoria muito pequena dos casos de que ouvimos falar".

Pxhere
Cerca de 10.000 possíveis vítimas de pedofilia cometida por membros da Igreja Católica na França foram identificadas desde 1950

O relatório final com recomendações de práticas de combate à pedofilia na Igreja deve ser divulgado em setembro. 

Responsabilidade pelo passado

Em fevereiro, a Conferência de Bispos da França reuniu 120 representantes ao longo de três dias para discutir a responsabilidade nos casos de pedofilia do passado. A discussão terminou sem nenhuma decisão prática.

"Nós concordamos todos que, no passado, houve falhas na gestão das coisas, sem falar dos crimes cometidos", afirmou o Monsenhor Luc Ravel. "Mas ainda estamos divididos sobre a noção de responsabilidade coletiva em relação ao passado. Alguns acreditam que é preciso solidariedade em relação às gerações precedentes", disse na ocasião da conferência.

Os 120 bispos devem se encontrar novamente no final deste mês para votar um dispositivo de reconhecimento do sofrimento vivido pelas vítimas que, se aprovado, pode prever medidas financeiras, criação de monumentos e políticas de prevenção à pedofilia.

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