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Coronavírus

Campanha de vacinação contra covid-19 na Venezuela começa nesta quinta, anuncia Maduro

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'Eu acredito que, até o momento, a Sputnik V é a vacina mais avançada do mundo', disse o presidente sobre o imunizante utilizado pelo país

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-02-17T21:40:00.000Z

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta quarta-feira (17/02) que a campanha de vacinação em massa no país contra a covid-19 começará nesta quinta-feira (18/02).

Segundo Maduro, os primeiros a receber o imunizante serão os profissionais de saúde e os milhares de voluntários que atuam nas brigadas populares de prevenção contra o novo coronavírus.

Ainda nesta primeira fase, o governo espera vacinar autoridades públicas como governadores, prefeitos e deputados da Assembleia Nacional.

Em coletiva, Maduro destacou a efetividade da Sputnik V, vacina russa que será utilizada na campanha venezuelana e disse que ele e a primeira-dama, Celia Flores, vão se vacinar "assim que for possível".

"Eu acredito que até o momento [a Sputnik V] é a vacina mais avançada do mundo", disse o presidente.

Maduro ainda afirmou que o país estuda a aprovação de outras vacinas e reafirmou a autonomia do Instituto Nacional de Higiene na autorização de medicamentos no país.

A Venezuela foi o único país latino-americano a participar de testes da fase 3 da Sputnik V. O país já garantiu o envio de 10 milhões de doses do imunizante que devem chegar até abril.

Prensa Presidencial
'Eu acredito que, até o momento, a Sputnik V é a vacina mais avançada do mundo', disse o presidente

Sanções e prevenção

O presidente criticou as sanções dos EUA contra a Venezuela e disse acreditar nos esforços diplomáticos para liberar milhões de dólares retidos no exterior que poderiam servir no combate à pandemia.

"As sanções são ações fora da legalidade internacional, fora da Carta da ONU. Espero que os setores políticos dos EUA abram seus olhos sobre a Venezuela", disse.

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Sociedade

Número de vítimas de pedofilia dentro da Igreja pode chegar a 10 mil na França

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Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-03-02T22:41:00.000Z

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Desde 1950, 10.000 crianças e adolescentes podem ter sido vítimas de violências sexuais cometidas por membros da Igreja Católica na França. Essa é a estimativa do presidente da comissão independente que investiga a pedofilia dentro da maior instituição religiosa no país. 

A comissão foi criada em 2018 pelo episcopado francês e institutos religiosos após diversos escândalos no país. Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país. A estimativa foi feita a partir dos relatos recolhidos.

O número de crianças e adolescentes sexualmente abusados, no entanto, ainda pode mudar. “Nossa campanha está pedindo testemunhos, certamente não reuniu a totalidade [de vítimas]”, afirmou o presidente da comissão Jean-Marc Sauvé nesta terça-feira (02/03). “A grande pergunta neste momento é qual o percentual de vítimas que atingimos. 25%? 10%? 5%?”, completou.

O presidente da comissão não informou quantos são os possíveis agressores envolvidos. Segundo ele, no entanto, "em várias instituições católicas ou comunidades religiosas, tem havido um verdadeiro sistema de abuso, mas esta situação representa uma minoria muito pequena dos casos de que ouvimos falar".

Pxhere
Cerca de 10.000 possíveis vítimas de pedofilia cometida por membros da Igreja Católica na França foram identificadas desde 1950

O relatório final com recomendações de práticas de combate à pedofilia na Igreja deve ser divulgado em setembro. 

Responsabilidade pelo passado

Em fevereiro, a Conferência de Bispos da França reuniu 120 representantes ao longo de três dias para discutir a responsabilidade nos casos de pedofilia do passado. A discussão terminou sem nenhuma decisão prática.

"Nós concordamos todos que, no passado, houve falhas na gestão das coisas, sem falar dos crimes cometidos", afirmou o Monsenhor Luc Ravel. "Mas ainda estamos divididos sobre a noção de responsabilidade coletiva em relação ao passado. Alguns acreditam que é preciso solidariedade em relação às gerações precedentes", disse na ocasião da conferência.

Os 120 bispos devem se encontrar novamente no final deste mês para votar um dispositivo de reconhecimento do sofrimento vivido pelas vítimas que, se aprovado, pode prever medidas financeiras, criação de monumentos e políticas de prevenção à pedofilia.

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