O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (03/06) o envio de 25 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus para países da América Latina, incluindo o Brasil, Caribe, Ásia e África. O montante é a primeira parte da doação das 80 milhões confirmadas por Joe Biden.
Segundo o comunicado, cerca de 25% das doses (ou seja, 19 milhões), será enviada através do consórcio Covax, a iniciativa liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e que prevê a doação de imunizantes para países de baixa ou média renda, conforme a participação.
Isso significa que cerca de seis milhões de doses irão para a América Latina e Caribe, sete milhões para a Ásia e cinco milhões para os países africanos. Outras seis milhões serão enviadas diretamente para países “com surtos” e são citados, especificamente, México e Índia.
“Sabemos que por fim a essa pandemia significa fazer isso em todos os lugares”, diz Biden em nota, destacando que o compartilhamento das vacinas “não é para assegurar favores ou concessões”. “Compartilhamos para salvar vidas”, adiciona Biden.
Os Estados Unidos já asseguraram mais imunizantes do que precisa, além de ter um estoque de milhões de doses da vacina Vaxzevria, da Oxford/AstraZeneca.
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Montante faz parte das 80 milhões de doses confirmadas por Joe Biden como doação
Conforme o portal Our World in Data, já foram aplicadas mais de 296,9 milhões de doses de vacinas nos EUA. O país tem 50,5% dos moradores que já receberam ao menos uma dose dos imunizantes contra a covid-19
Doação de 80 milhões de doses em todo o mundo
O presidente norte-americano afirmou em um comunicado que o país, até o final de junho, irá compartilhar em todo o mundo 80 milhões de doses de suas vacinas contra a contra covid-19.
Biden ressaltou ainda que, além dessas doses, que serão direcionadas “para lidar com surtos reais e potenciais, altas cargas de doenças e as necessidades dos países mais vulneráveis”, mais seis milhões de doses de vacina vão para parceiros como Canadá, México, Ucrânia, Iraque, Índia e a Faixa de Gaza.
A comunidade internacional está tentando ter pelo menos 70% da população mundial vacinada até 2024. Todavia, se a produção de vacinas contra o coronavírus for acelerada, essa meta poderá ser atingida até o fim de 2022.
(*) Com Ansa e Sputnik Brasil.