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Coronavírus

Alemanha, Itália e Reino Unido confirmam casos da variante Ômicron de covid-19

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Países identificaram pessoas contaminadas neste sábado, um dia após o primeiro contágio do continente europeu ter sido detectado na Bélgica

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-11-27T20:25:00.000Z

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A Alemanha, a Itália e o Reino Unido confirmaram neste sábado (27/11) seus primeiros casos da variante Ômicron do novo coronavírus, detectada pela primeira vez em Botsuana, no sul da África, na quarta-feira (24/11), e tida pela Organização Mundial da Saúde como “variante de preocupação”. 

Segundo o secretário britânico da Saúde, Sajid Javid, dois contágios foram identificados em Nottingham e Chelmsford, na Inglaterra, e os infectados estão em isolamento, bem como suas famílias.

"Isso é um alerta de que a pandemia ainda não acabou", declarou Javid, acrescentando que as autoridades sanitárias estão conduzindo testes nas duas áreas onde os casos - que estão interligados - foram detectados.

O secretário também disse que os contágios estão "relacionados" ao sul da África, a partir de onde a variante do Sars-CoV-2 começou a se espalhar.

Já na Alemanha, os casos foram registrados no estado da Baviera e referem-se a dois indivíduos que desembarcaram no Aeroporto de Munique em 24 de novembro. Ambos estão isolados.

Mais cedo, as autoridades sanitárias da Itália também detectaram um caso de covid-19 no país em um cidadão recém-chegado do sul da África. O paciente, natural da Campânia, no sul da Itália, apresenta sintomas leves e foi colocado em isolamento após testar positivo em um exame PCR. De acordo com o jornal italiano Ansa, ele já havia sido vacinado com duas doses.

"Tendo em vista as notícias dos últimos dias, todas as medidas de precaução foram tomadas imediatamente, e está sendo feito o sequenciamento do vírus para verificar sua natureza", declarou o governador da Campânia, Vincenzo De Luca.

Nos Países Baixos, 61 indivíduos que chegaram a Amsterdã em dois voos provenientes da África do Sul testaram positivo para a covid-19 e foram isolados em um hotel, mas ainda não se sabe se os casos estão ligados à variante Ômicron.

Wikicommons
Com a detecção da variante no continente europeu, países do bloco começam a aplicar restrições a voos vindos do sul da África

O primeiro caso da variante na Europa, no entanto, foi detectado na Bélgica na última sexta-feira (26/11). A pessoa infectada não estava vacinada e havia voltado do Egito através da Turquia, e desenvolveu sintomas de covid 11 dias depois do retorno. 

A variante surgiu em uma região com baixos índices de vacinação contra a covid-19 devido à distribuição desigual de imunizantes pelo mundo. Enquanto a UE tem 67% de sua população totalmente vacinada, esse índice é de apenas 7% na África, segundo o portal Our World in Data.

Segundo a OMS,  “apenas 27% dos trabalhadores de saúde da África, ou um entre quatro, estão completamente vacinados contra o coronavírus”. A entidade também afirmou que “a maioria dos profissionais do continente africano na linha de frente do combate à doença continuam desprotegidos”. 

Em resposta a nova detecção, a União Europeia está pedindo a suspensão imediata de todo o tráfego aéreo para países do sul da África. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou restrições de voos e de viajantes vindos de nações do continente africano, incluindo África do Sul, Botsuana, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.

A OMS, no entanto, desaconselhou a suspensão de viagens, afirmando que recomenda cautela e medidas de restrição "baseadas em riscos e em estudos científicos”.

A Ômicron reúne cerca de 50 mutações na proteína spike, espécie de coroa de espinhos que reveste o Sars-CoV-2 e é usada pelo vírus para atacar as células humanas. Como a maior parte das vacinas disponíveis se baseia nessa proteína, existe o temor de que a variante possa ser resistente aos imunizantes.

(*) Com Ansa.

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Meio Ambiente

Desmatamento na Amazônia Legal é o maior em 15 anos, aponta Imazon

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De agosto de 2021 a julho de 2022 foi destruída uma área equivalente a sete vezes a cidade de São Paulo

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-17T22:12:00.000Z

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Nos últimos 12 meses, a Amazônia Legal teve o maior índice de desmatamento em 15 anos. De agosto de 2021 a julho de 2022, foram derrubados 10.781 quilômetros quadrados de floresta, o equivalente a sete vezes a cidade de São Paulo e 3% a mais do que nos 12 meses diretamente anteriores. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (17/08), são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

É a segunda vez consecutiva em que o desmatamento na região ultrapassa os 10 mil quilômetros quadrados no período. Somadas, as áreas destruídas nos últimos dois calendários (ou seja, de agosto a julho) chegaram a 21.257 quilômetros quadrados, quase o tamanho do estado do Sergipe.

Ao analisar apenas o desmatamento em 2022, o índice de destruição é ainda maior. No período de janeiro a julho, a área de floresta perdida cresceu 7% em relação a 2021, passando de 6.109 quilômetros quadrados para 6.528 quilômetros quadrados. Isso significa que, somente em 2022, a região já teve destruída uma área de aproximadamente cinco vezes a cidade do Rio de Janeiro. E esse também foi o maior desmatamento para o período dos últimos 15 anos.

"O aumento do desmatamento ameaça diretamente a vida dos povos e comunidades tradicionais e a manutenção da biodiversidade na Amazônia. Além de contribuir para a maior emissão de carbono em um período de crise climática. Relatórios da ONU já alertaram que, se não reduzirmos as emissões, fenômenos extremos como ondas de calor, secas e tempestades ficarão ainda mais frequentes e intensos. Isso causará graves perdas tanto no campo, gerando prejuízos para o agronegócio, quanto para as cidades", alerta Bianca Santos, pesquisadora do Imazon.

Pará no topo do ranking de desmatamento

Levando em conta o desmatamento ocorrido nos últimos 12 meses, 36% ocorreu apenas na região conhecida como Amacro, onde se concentram 32 municípios na divisa entre Amazonas, Acre e Rondônia. Nessa área, há um processo de expansão do agronegócio, que derrubou quase 4 mil quilômetros de florestas entre agosto de 2021 e julho de 2022. A destruição na Amacro também atingiu o maior patamar dos últimos 15 anos para o período, com alta de 29%.

O Pará é o estado que mais desmata na Amazônia Legal. Nos últimos 12 meses, foram derrubados 3.858 quilômetros quadrados de floresta -  36% do destruído na Amazônia. A segunda maior área desmatada no período foi registrada no Amazonas: 2.738 km² (25%).

O que é a Amazônia Legal

A Amazônia Legal é um conceito criado ainda na década de 1950 para promover uma agenda de desenvolvimento para a região. Sua delimitação não é baseada exclusivamente na vegetação, mas inclui conceitos geopolíticos. Por isso que, além da Floresta Amazônica, há uma parte de Cerrado e do Pantanal em seu mapa.2:42

Segundo dados atualizados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a região tem uma área de 5,2 milhões de km², o que corresponde a 59% do território brasileiro. Ela engloba os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima,Tocantins e parte do Maranhão, onde vivem atualmente cerca de 28 milhões de habitantes.

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