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Coronavírus

Cuba estabelece novas medidas sanitárias a viajantes para conter avanço da ômicron

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Viajantes deverão apresentar comprovante de vacinação completo e um teste PCR negativo feito até três dias antes da entrada no país

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-01-05T15:15:00.000Z

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O Ministério da Saúde cubano anunciou, diante da disseminação da variante ômicron e do aumento de casos da covid-19, novas medidas sanitárias e restrições aos turistas e viajantes que chegam ao país a partir desta quarta-feira (05/01) para conter o vírus.

A decisão foi informada pelo ministro da Saúde, José Angel Portal Miranda, que, segundo ele, por conta da alta demanda de viagens internacionais que chegaram à ilha após a reabertura das fronteiras em novembro, o país decidiu “modificar as medidas internacionais de controle sanitário e adotar outras de caráter geral", que entrarão em vigor nesta quarta.

Miranda informou que viajantes da África do Sul, Lesoto, Botswana, Zimbábue, Moçambique, Namíbia, Malauí e Eswatini serão obrigados a apresentar o calendário de vacinação completo ao entrar em Cuba, assim como um resultado negativo de teste PCR realizado, no máximo, três dias antes da viagem. Mesmo com a apresentação, no ponto de entrada ao país uma nova amostra será coletada. 

As autoridades cubanas indicaram que os viajantes provenientes dos referidos países africanos serão submetidos a uma quarentena de oito dias em um hotel designado para isso. O Ministério ainda explicou que no sétimo dia de isolamento será realizado um novo teste nos turistas e que, confirmando ser negativo, permitirá o fim da quarentena no oitavo dia.

No final de novembro foi detectado o primeiro caso da ômicron em Cuba em um viajante sul-africano. O jornal Cubadebate informou que até esta quarta-feira foram registrados 92 casos de contaminação pela variante em 13 províncias da ilha.

MinsapCuba
Reunião do Ministério da Saúde para decidir as medidas sanitárias de combate à disseminação da ômicron

Tripulantes e passageiros de navios comerciais vindos de portos estrangeiros também devem apresentar um comprovante de vacinação completo ao atracarem no país. Além disso, um teste PCR será realizado na chegada. 

As autoridades sanitárias explicaram que as tripulações de aeronaves e navios de cruzeiro que permaneçam menos de 48 horas em Cuba serão excluídas das novas medidas, mas em ambos os casos deverão apresentar o comprovante de vacinação. 

Os viajantes estrangeiros que chegam a Cuba para estudos nas escolas internacionais também serão obrigados a cumprir uma quarentena de oito dias. No entanto, para evitar aglomerações, o governo cubano decidiu pela suspensão de todas as atividades "massivas" no território. 

Até segunda-feira (03/01), a ilha socialista havia imunizado mais de 86,5% de sua população com o esquema completo das doses, utilizando as vacinas produzidas dentro do país, como a Abdala e a Soberana 02.

(*) Com TeleSur.

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Política e Economia

Argentina promulga lei que regula cannabis medicinal e cânhamo industrial

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'Um triunfo da sociedade contra a hipocrisia', assegurou o presidente Alberto Fernández sobre a nova legislação

Fernanda Paixão

Brasil de Fato Brasil de Fato

Buenos Aires (Argentina)
2022-05-27T21:20:00.000Z

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Nesta sexta-feira (27/05), o governo argentino promulgou oficialmente a lei 27.669 que regulariza a cannabis medicinal e o cânhamo industrial no país, conforme publicado no Boletim Oficial. A nova legislação estabelece a criação da Agência Reguladora da Indústria do Cânhamo e da Cannabis Medicinal (Ariccame) e será responsável por "regulamentar, controlar e emitir as autorizações administrativas com respeito ao uso de sementes da planta de cannabis, da cannabis e seus produtos derivados".

A Lei do Marco Regulatório para o Desenvolvimento da Indústria da Cannabis Medicinal e o Cânhamo Industrial também prevê a criação do Conselho Federal para o Desenvolvimento da Indústria do Cânhamo e Cannabis Medicinal, que contará com um representante do governo nacional e um por cada província do país. O já existente Instituto Nacional de Sementes (Inase) ditará as normas complementares.

"Este é um passo para o acesso ao direito à saúde", alegou o presidente Alberto Fernández durante o ato de promulgação da lei na última terça-feira (24/05) na Casa Rosada, sede do governo argentino. "Começamos a escutar as mães que, com a cannabis, faziam com que seus filhos pudessem ter uma vida melhor. Começamos a prestar atenção e hoje estamos ganhando uma batalha contra a hipocrisia", disse o mandatário.

"Por trás dessa lei, há uma indústria que produz, que dá trabalho, que trará dólares mas que, fundamentalmente, cure", agregou o presidente.

Também presente na cerimônia, o ministro de Ciência e Tecnologia, Daniel Filmus, ressaltou que a lei representa uma alternativa produtiva, e estima que levará à criação de pelo menos 10 mil postos de trabalho em três anos.

Twitter/Alberto Fernández
'Este é um passo para o acesso ao direito à saúde', alegou o presidente Alberto Fernández

Luta das mães contra o tabu da cannabis

O projeto de lei foi aprovado no dia 5 de maio na Câmara dos Deputados, com 155 votos a favor e apenas 56 contra. O projeto define um marco legal para o investimento público e privado em toda a cadeia da cannabis medicinal e do cânhamo industrial.

A conquista de uma lei para regularizar o uso medicinal da maconha foi resultado da luta de mães cujos filhos padecem alguma doença tratável com cannabis. Diante do tabu e da penalização sobre o cultivo e o uso da maconha, essas mães conformaram uma rede de troca de conhecimentos e produtos para o tratamento de seus filhos. A organização Mamá Cultiva esteve na linha de frente dessa militância.

O cânhamo, apesar de altamente estratégico industrialmente, também padece do tabu por ser também uma planta da família Cannabis. Neste caso, consiste em uma variedade da planta, a espécie Cannabis ruderalis, cujas fibras possuem alto valor industrial, sendo matéria-prima sustentável para a produção têxtil, como algodão, de alimentos, remédios, produtos de beleza e óleos.

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