O mundo superou a marca de 300 milhões de casos do novo coronavírus nesta sexta-feira (07/12), mostram os dados da Universidade Johns Hopkins, que monitora a crise sanitária em todos os países.
Só nos últimos 28 dias, foram mais de 31,7 milhões de infecções confirmadas.
A variante ômicron e a flexibilização das regras sanitárias em muitos países fizeram com que houvesse uma grande aceleração das infecções.
Para chegar a 100 milhões de contaminações, o mundo demorou cerca de um ano, batendo o valor em janeiro do ano passado. Nos sete meses seguintes, o planeta batia 200 milhões. Entre agosto e esta sexta-feira, ou seja, cerca de cinco meses, foram mais 100 milhões.
Ainda conforme os dados da Johns Hopkins, os Estados Unidos continuam liderando o ranking de contágios, com mais de 58,8 milhões. Na sequência, aparece a Índia (32,3 milhões) e o Brasil (22,4 milhões). Também tem destaque o Reino Unido (14,2 milhões), França (11,6 milhões) e Itália (pouco mais de 7 milhões). No entanto, esses são países que testam muito sua população, o que acaba refletindo nas quantidades.
Já as mortes no mesmo período somam 5,4 milhões – com 182,7 mil nos últimos 28 dias. As doses de vacinas aplicadas ultrapassam 9,3 milhões.
A boa notícia é que o ritmo de mortes não acompanha a alta exponencial das infecções. Apesar de estar em aumento, a letalidade da covid-19 diminuiu por conta, justamente, da vacinação.
Pedro França/Agência Senado
Só nos últimos 28 dias, foram mais de 31,7 milhões de infecções confirmadas